Pesquisa da Unesp estuda uso de lodo como fertilizante
Substância perde carga tóxica quando misturada ao solo, aponta análise
Pesquisadores do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro (SP) estudam o uso do lodo, sobra tóxica do tratamento de esgoto, como fertilizante na agricultura. Uma análise feita apontou que na mistura com o solo durante um ano, a substância perdeu a carga poluente. Em 2013, a descoberta ganhou um prêmio do Ministério Federal de Educação e Pesquisa na Alemanha para jovens cientistas do mundo.
Atualmente, Rio Claro trata 55% do esgoto gerado pelos moradores. Na estação ele passa por vários processos até que a água fique em condições de retornar ao rio. O problema é o que o lodo que sobra do tratamento é prejudicial ao meio ambiente.
O lodo é o resíduo da estação de tratamento de esgoto, ou seja, é o mesmo que o esgoto no meio ambiente. Então hoje existe um cuidado muito grande com esse lodo nas nossas estações de tratamento, onde armazenamos ele, transportamos e dispomos em aterro controlado, afirmou o gerente de operações Alexandre Leite.
Além de poluente, o transporte ao aterro sanitário e a armazenagem desse material tem um custo alto. Na condição em que fica não teria nenhuma utilidade até a descoberta feita pelos pesquisadores da Unesp.
A pesquisa, feita pela aluna de pós-graduação do curso de ciências biológicas Dânia Elisa Christtofoleti Mazzeo, levou quatro anos para ser publicada.
A aluna misturou lodo ao solo em várias proporções e o enterrou. Depois de um ano, a análise mostrou que a carga tóxica contida no lodo havia desaparecido.
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Pesquisadores do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro (SP) estudam o uso do lodo, sobra tóxica do tratamento de esgoto, como fertilizante na agricultura. Uma análise feita apontou que na mistura com o solo durante um ano, a substância perdeu a carga poluente. Em 2013, a descoberta ganhou um prêmio do Ministério Federal de Educação e Pesquisa na Alemanha para jovens cientistas do mundo.
Atualmente, Rio Claro trata 55% do esgoto gerado pelos moradores. Na estação ele passa por vários processos até que a água fique em condições de retornar ao rio. O problema é o que o lodo que sobra do tratamento é prejudicial ao meio ambiente.
O lodo é o resíduo da estação de tratamento de esgoto, ou seja, é o mesmo que o esgoto no meio ambiente. Então hoje existe um cuidado muito grande com esse lodo nas nossas estações de tratamento, onde armazenamos ele, transportamos e dispomos em aterro controlado, afirmou o gerente de operações Alexandre Leite.
Além de poluente, o transporte ao aterro sanitário e a armazenagem desse material tem um custo alto. Na condição em que fica não teria nenhuma utilidade até a descoberta feita pelos pesquisadores da Unesp.
A pesquisa, feita pela aluna de pós-graduação do curso de ciências biológicas Dânia Elisa Christtofoleti Mazzeo, levou quatro anos para ser publicada.
A aluna misturou lodo ao solo em várias proporções e o enterrou. Depois de um ano, a análise mostrou que a carga tóxica contida no lodo havia desaparecido.
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