Sanepar estuda reduzir o tempo das interrupções durante rodízio em Arapongas (PR)
O gerente geral da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) na Região Nordeste, Carlos Roberto Pinto, e o gerente regional de Arapongas, Luiz Alberto da Silva, participaram, na tarde desta segunda-feira (19), de uma reunião aberta promovida pelo prefeito de Arapongas, Antonio José Beffa, para esclarecimentos sobre a necessidade de prorrogação do sistema de rodízio no abastecimento da cidade. Marcado para acabar no dia 15 de maio, o rodízio deve se estender até mais 30 dias, quando haverá nova avaliação.
A entrada em funcionamento de um novo poço, de 160 mil litros por hora, e de um reservatório para 4 milhões de litros devem amenizar a situação no inverno. O gerente regional explicou que houve atraso no início da operacionalização do poço devido a problemas externos. Segundo ele, uma movimentação no subsolo impediu a entrada da bomba e também houve oscilações no fornecimento de energia elétrica. Tivemos que perfurar em tempo recorde um segundo poço, com 30 metros de profundidade, ao lado do primeiro. E a carga de energia também está sendo resolvida pela Copel, informou. A expectativa é que o novo poço comece a operar ainda nesta semana.
Com isso, a Sanepar estuda a possibilidade de reduzir o tempo em que as pessoas ficarão sem água durante o rodízio. Hoje, cada interrupção dura 24 horas. Vamos avaliar se o tempo de cada parada pode ser reduzido para 12 horas, disse o gerente regional. Nos próximos dias também deve entrar em funcionamento o novo reservatório, que irá aumentar em 50% a capacidade de reservação na cidade.
O gerente de Arapongas destacou que o rodízio é a maneira mais justa de equilibrar a distribuição de água diante de uma demanda maior do que a capacidade de produção. Hoje, a Sanepar produz 900 mil litros de água por hora, enquanto o consumo chega a 1,4 milhão de litros.
LICITAÇÃO Até o final deste ano, deverão entrar em operação mais dois novos poços, com vazões de 160 mil litros/hora e 90 mil litros/hora. De acordo com os gerentes, a Sanepar já abriu licitação para o desenvolvimento de um projeto de captação de água no Ribeirão Três Bocas. Com valor de R$ 1,94 milhão, o projeto tem prazo de 540 dias para ser concluído. Só então será possível iniciar a obra.
Ao ser questionado sobre o motivo de a Sanepar não aumentar a captação já existente, no Ribeirão dos Apertados, o gerente geral explicou que seria necessário refazer todo o sistema de captação, que é projetado para a atual produção. Optamos pelos três poços por ser um investimento mais rápido, disse.
O prefeito de Arapongas disse que existe um diálogo entre a Prefeitura e a Sanepar. A Sanepar é uma empresa de credibilidade, organizada e respeitada em todo o Estado, afirmou. O procurador jurídico da Prefeitura, Fernando Augusto Sartori, ressaltou a confiança que o Executivo tem na empresa e afirmou que uma medida judicial poderia trazer mais prejuízos à população.
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A entrada em funcionamento de um novo poço, de 160 mil litros por hora, e de um reservatório para 4 milhões de litros devem amenizar a situação no inverno. O gerente regional explicou que houve atraso no início da operacionalização do poço devido a problemas externos. Segundo ele, uma movimentação no subsolo impediu a entrada da bomba e também houve oscilações no fornecimento de energia elétrica. Tivemos que perfurar em tempo recorde um segundo poço, com 30 metros de profundidade, ao lado do primeiro. E a carga de energia também está sendo resolvida pela Copel, informou. A expectativa é que o novo poço comece a operar ainda nesta semana.
Com isso, a Sanepar estuda a possibilidade de reduzir o tempo em que as pessoas ficarão sem água durante o rodízio. Hoje, cada interrupção dura 24 horas. Vamos avaliar se o tempo de cada parada pode ser reduzido para 12 horas, disse o gerente regional. Nos próximos dias também deve entrar em funcionamento o novo reservatório, que irá aumentar em 50% a capacidade de reservação na cidade.
O gerente de Arapongas destacou que o rodízio é a maneira mais justa de equilibrar a distribuição de água diante de uma demanda maior do que a capacidade de produção. Hoje, a Sanepar produz 900 mil litros de água por hora, enquanto o consumo chega a 1,4 milhão de litros.
LICITAÇÃO Até o final deste ano, deverão entrar em operação mais dois novos poços, com vazões de 160 mil litros/hora e 90 mil litros/hora. De acordo com os gerentes, a Sanepar já abriu licitação para o desenvolvimento de um projeto de captação de água no Ribeirão Três Bocas. Com valor de R$ 1,94 milhão, o projeto tem prazo de 540 dias para ser concluído. Só então será possível iniciar a obra.
Ao ser questionado sobre o motivo de a Sanepar não aumentar a captação já existente, no Ribeirão dos Apertados, o gerente geral explicou que seria necessário refazer todo o sistema de captação, que é projetado para a atual produção. Optamos pelos três poços por ser um investimento mais rápido, disse.
O prefeito de Arapongas disse que existe um diálogo entre a Prefeitura e a Sanepar. A Sanepar é uma empresa de credibilidade, organizada e respeitada em todo o Estado, afirmou. O procurador jurídico da Prefeitura, Fernando Augusto Sartori, ressaltou a confiança que o Executivo tem na empresa e afirmou que uma medida judicial poderia trazer mais prejuízos à população.
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