Desassoreamento do Tietê mantém cronograma
Trabalho abrange extensão de 66 km do rio e também seus principais afluentes
Os serviços de desassoreamento do rio Tietê nos últimos 4 anos já alcançaram a marca de 5.185.222 m3 de sedimentos retirados.Para chegar a esses números,três frentes de trabalho são mantidas em pontos diferentes do rio, desde 2011.
Quem passa pela Marginal Tietê pode ver os equipamentos que retiram continuamente o excesso de terra, argila - principais produtos do desassoreamento além de lixo. A manutenção é permanente, mesmo após trazemos o rio à sua batimetria normal, conforme determinado pelo governador Geraldo Alckmin, no início desta gestão, diz Alceu Segamarchi Jr., superintendente do DAEE.
As ações continuam divididas em três lotes pelo DAEE, autarquia subordinada à Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos,que executa os serviços: o Lote 1, da Barragem Edgard de Souza até à Barragem Móvel no Complexo Cebolão,de onde já foram removidos 1,5 milhão de m3 de sedimentos; Lote 2, da Barragem Móvel do Complexo Cebolão até à Barragem da Penha, com 1,6 milhão de m3; e o Lote 3, da Barragem da Penha até à Foz do Córrego Três Pontes, na divisa entre São Paulo e Itaquaquecetuba, 2 milhões de m3. Juntos, os três lotes, desde 2011, somam mais de 5,1 milhões de m3 de material assoreado retirado, até abril de 2014, com investimento de R$ 358,9 milhões.
Além dos trabalhos no Tietê, 12 de seus principais afluentes na Região Metropolitana vêm sendo igualmente desassoreados,contabilizando 3,1 milhões de m3 de sedimentos retirados, em igual período, e investimentos de R$ 203,4 milhões. Somados aos números do rio Tietê, a população da RMSP, pode contar com um total de 8.349.611 m3 desassoreados e investimentos de R$ 562,3 milhões.
Lembrando que, com o desassoreamento dos afluentes do Tietê, a quantidade de sedimentos por ele recebida é menor, contemplando benefícios tanto para os municípios por eles cortados, quanto para o próprio rio Tietê, onde desaguam.
DAEE
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