BIPTI defende uma política de Estado para tecnologia e inovação no Brasil

Data: 08/05/2014

Posicionamento da associação foi anunciada na abertura do Congresso ABIPTI 2014, em Brasília


Uma defesa da tecnologia e da inovação, mas sem deixar de lado a ciência. Foi este o tom da abertura do Congresso ABIPTI 2014, na noite desta terça-feira (6), em Brasília (DF). O posicionamento da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI) é que o País tenha uma política de Estado voltada para fomentar o desenvolvimento tecnológico e inovador, sob pena de se perder o conhecimento produzido pela pesquisa científica, uma vez que ele não se transforma em bens e serviços para sociedade.

"As ações de CT&I precisam ser consolidadas em um programa de Estado e não podem continuar sendo programas de governo, que precisam ser novamente defendidas a cada mudança dos ocupantes de cargo do Poder Executivo", afirmou a presidente da ABIPTI, Isa Assef dos Santos.

A dirigente destacou ainda a necessidade de se disseminar uma cultura de boas práticas de gestão para unir as entidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (EPDIs) com o setor produtivo para fomentar um ambiente propício que alavanque o progresso socioeconômico brasileiro.

"Sem excelência na gestão, não pode haver efetividade no uso dos recursos de qualquer natureza. Não temos dúvidas de que, sem as condições necessárias para alavancar o desenvolvimento tecnológico e a inovação, este processo será muito longo e não alcançará os resultados esperados", pontuou Isa Assef dos Santos.

Saldo
A presidente da ABIPTI fez ainda um balanço sobre os principais temas em que a instituição vem trabalhando nos últimos anos para a melhora do cenário ligado à produção. Segundo Isa Assef, o trabalho conjunto entre as instituições de pesquisa tecnológica e o setor produtivo é fundamental para consolidar o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI).

"Temos disseminado informações, promovido a excelência na gestão das EPDIs e fortalecido o trabalho em rede das instituições, que por meio da complementação de competências e ampliação da oferta de serviços tecnológicos, têm melhores condições de atender às demandas", finalizou.

(Gestão CT&I)


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