Diagnóstico dos resíduos pode incentivar novos negócios

Data: 10/04/2014
Novas oportunidades de negócios e ampliação das alternativas de tratamento e reaproveitamento dos resíduos vão surgir e se consolidar quando o Rio Grande do Sul concluir o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-RS). Dispostos a participar ativamente de todas as etapas de elaboração do Plano os representantes da área industrial alertam que é preciso tratamento fiscal diferenciado para incentivar e ampliar os empreendimentos que tratam e reaproveitam os resíduos. Além de as indústrias recicladoras terem carga tributária maior do que as produtoras e transformadoras de matéria prima, muitos resíduos têm que ser enviados para fora do Estado por falta de empresas gaúchas que possam dar o destino final adequado.

Esta foi uma das principais conclusões da reunião promovida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e empresa Engebio Engenharia – contratada por licitação para elaborar o PERS-RS - com o apoio do Conselho de Meio Ambiente da FIERGS, e que reuniu os principais segmentos industriais do Estado. Dirigentes de sindicatos e associações dos ramos do couro, plásticos, papel e papelão, têxteis, de embalagens, da construção civil, da marcenaria, farmacêutica, entre outros, debateram formas de participação tanto na fase do diagnóstico preliminar, que deve estar concluído até meados do mês de maio, como na fase das 10 audiências públicas regionais, onde vai ser debatido o panorama por região e indicadas as alternativas de ações para as metas propostas.

“O importante é que a participação aconteça em todas as etapas” destacaram o coordenador do PERS pela SEMA, Luiz Henrique Nascimento e Tiago Pereira do Condema da FIERGS. Nesta etapa estão sendo feitos os levantamentos de dados, por meio de questionários online – o site do PERS-RS é www.pers.rs.gov.br – e reuniões setoriais, como esta que aconteceu na FIERGS.

Ao encerrar a reunião Tiago Pereira reafirmou a disposição da FIERGS e do Condema em acompanhar todas as etapas para que se tenha o panorama mais real possível da geração, dos cenários futuros, das alternativas e das propostas a serem contempladas, incluindo os custos e incentivos que possam ajudar a cumprir as metas. “Queremos apoiar e dar todos os dados que auxiliem o Plano a ser um instrumento efetivo para o equacionamento da questão dos resíduos que pode ser uma oportunidade para novos negócios”, disse.

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