Cotação em alta impulsiona produtores de celulose do Brasil a ampliar investimentos

Data: 10/04/2014

Em 2013 o Brasil exportou 173 mil toneladas de celulose, no valor de US$ 1,5 bilhão, para a China. O país asiático já é o segundo principal destino da celulose brasileira, perdendo só para a Europa. Esse dado confirma o quanto nosso mercado está aquecido, o que proporciona uma oportunidade para o investidor brasileiro.

As empresas de produção de celulose estão aproveitando que o preço da celulose está em alta, para a longo prazo aumentar a oferta e derrubar as cotações. No fim de março, a tonelada no mercado internacional estava cotada em US$ 909, alta de 7,7% ante os US$ 844 do início de 2013. Já por outro lado, as ações do setor estão sendo negociadas abaixo de seu valor patrimonial, com média de 89% do valor contábil frente os 120% do mercado.

Não por acaso, várias empresas brasileiras anunciaram investimentos pesados nas últimas semanas e meses deste ano. Juntas, companhias abertas ligadas à produção florestal, como Fibria, Suzano, Klabin, Celulose Irani e Duratex, além da Eldorado Brasil, do grupo J&F, de capital fechado, vão investir cerca de R$ 21 bilhões nos próximos três anos. Os números são vistosos.

Investimentos do setor

Segundo analistas de mercado, as ações das empresas do setor de celulose começam a ser beneficiadas com a abertura de novas fábricas, e portanto é hora de comprar.

A Suzano inaugurou no dia 20 de março uma fábrica de celulose em Imperatriz, no Maranhão. Foram investimentos R$ 6,7 bilhões com a nova unidade para elevar a capacidade de produção da companhia em 4,4 milhões de toneladas anuais. Isso lhe dará o posto de segunda maior produtora do mundo.

Já a Fibria, primeira colocada do ranking mundial, também estuda investir R$ 5,8 bilhões até 2016 em uma fábrica de Três Lagoas, que deve aumentar sua capacidade em 1,7 milhão de toneladas, ante os 5,2 milhões de toneladas produzidos em 2013.

A Duratex anunciou, no início de março, investimentos de R$ 1,3 bilhão para ampliar em 34% sua capacidade de produção.

A Klabin já captou R$ 1,7 bilhão dos R$ 6,8 bilhões necessários para colocar de pé um complexo industrial na cidade de Ortigueira, no interior no Paraná.

Isto É Dinheiro / Adaptado por CeluloseOnline


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