Norsa/Coca-Cola lança em Fortaleza o projeto gestão socioambiental das águas

Data: 03/09/2008

Norsa/Coca-Cola lança em Fortaleza o projeto gestão socioambiental das águas


"O Nordeste tem uma carência muito grande de água e por isso é fundamental preservar as bacias hidrográficas que temos na nossa região. Para a Norsa trazer este projeto para locais onde estão instaladas fábricas é uma maneira simples e eficiente de contribuir com o meio ambiente e ao mesmo tempo proporcionar a utilização sustentável dos recursos hídricos, a partir da educação ambiental da comunidade", defende o gerente de Qualidade e Meio Ambiente da Norsa/Coca-Cola, Ezequiel Nascimento.

Sob orientação de educadores ambientais da Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, o projeto será desenvolvido em etapas e terá duração de um ano, com retirada de amostras de água uma vez por mês. Na primeira fase, serão formados grupos de voluntários - estudantes de escolas públicas e pessoas das comunidades localizadas nas proximidades do rio Maranguapinho - e apresentados dados sobre as características das bacias hidrográficas nacionais e dos problemas enfrentados localmente. Os voluntários ainda participarão de oficinas de capacitação voltadas ao trabalho que será realizado com o rio. Nestes treinamentos, eles aprenderão a manusear o kit adquirido pela Norsa/Coca-Cola, que contém elementos que tornam possível a análise das águas.

Em um segundo momento, estas pessoas serão levadas à margem do rio e distribuídas da nascente (Maranguape), passando por Maracanaú e chegando à foz (Fortaleza). A sistemática do projeto passa ainda pela publicação do diagnóstico no site www.redesdasaguas.org.br, no qual órgãos competentes podem utilizar as informações para tomar as providências necessárias. Segundo o educador ambiental do SOS Mata Atlântica, Gustavo Veronesi a importância é maior do que muitos podem imaginar. "A limpeza de nossas águas não é apenas uma questão de ecologia e sim de saúde pública. A partir desse projeto podemos conscientizar as pessoas que a manutenção da qualidade da água é uma questão permanente e que, portanto, pode ser cobrada dos órgãos competentes independentemente das prioridades de quem estiver no poder", defende.


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