CASAN monitora captações de água. Racionamento ainda não será necessário em Porto Belo e Bombinhas.
A estiagem prolongada do final de janeiro e início de fevereiro e o baixo índice de chuvas regulares no litoral de Santa Catarina nos últimos dias fazem com que a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) mantenha a orientação de que a água seja usada de forma racional. A Empresa acompanha o nível dos mananciais e avalia os municípios atendidos já que as chuvas têm sido esparsas no Litoral e Oeste, mas intensas na Região Sul. Apesar de alguns problemas localizados de abastecimento a constatação de técnicos da Empresa é de que, por enquanto, não há necessidade de racionamento em nenhuma região do Estado atendida pela CASAN.
Na Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis a situação que mais preocupa é o Rio Perequê, que chega a um metro abaixo do nível normal. A CASAN monitora a captação e numa avaliação detalhada dos técnicos com a Diretoria na tarde desta ontem, dia 18, ficou constatada que a adoção do racionamento de água pelo sistema de rodízio no abastecimento, nos municípios de Bombinhas e Porto Belo, abastecidos por esse manancial, ainda não será necessária.
A população está sendo comunicada, entretanto, que o baixo nível do manancial, aliado ao rompimento de duas adutoras que já estão em fase de conserto, poderão provocar oscilações no volume de água disponível, além de problemas de turbidez e coloração na água distribuída. A expectativa é que a situação esteja normalizada até a sexta-feira, dia 21. Mas continua o alerta para o uso racional e econômico da água, motivo de campanha de conscientização por parte das duas prefeituras em parceria com a CASAN.
O Rio Pilões, principal fonte de captação para a Região Metropolitana, na Serra do Tabuleiro, que abastece cerca de 700 mil habitantes, voltou à vazão normal. No Norte da Ilha o manancial da Daniela ainda está baixo, mas retomando seu nível, assim como a captação na Lagoa do Peri, que abastece o Sul da Ilha. A região de Biguaçu, que enfrentou problemas de abastecimento nas semanas de estiagem e de maiores temperaturas, não necessita mais de caminhões-pipa para tender as localidades mais altas.
Na região subordinada à Superintendência de Negócios Norte/Vale do Rio Itajaí uma das situações que exige monitoramento constante é Barra Velha. O nível do manancial do Rio Itinga continua baixo. A CASAN utiliza água da lagoa de reserva, localizada ao lado da Estação de Tratamento de Água. Não há bairros com problemas de abastecimento, mas comunicados são divulgados na mídia local para que a população esteja ciente da escassez, evitando desperdícios.
No município de Araquari que enfrentava problemas de abastecimento no bairro Itinga desde o final do ano passado, a situação foi amenizada com obras emergenciais. Com a implantação de um sistema alternativo de tratamento, que produz 15 litros por segundo, em torno de 3.500 economias do bairro voltaram a ser abastecidas com regularidade. Obras emergenciais para a região incluem a perfuração de poços artesianos, que aguardam licenciamento ambiental, assim com a construção de um reservatório.
Para as regiões Oeste e Meio Oeste a previsão para o trimestre de janeiro, fevereiro e março vem se confirmando, com períodos prolongados sem chuva que prejudicam o abastecimento de água, agricultura e atividades pecuárias. Mas, ainda que não sejam suficientes, as chuvas do último final de semana fazem com que a situação de abastecimento de água nas cidades que estavam mais prejudicadas, Chapecó, Concórdia e Pinhalzinho, venha sendo restabelecida.
Em Pinhalzinho, o Rio Limeira, que estava 40% abaixo do nível, volta aos poucos ao normal. Desde sábado, 15/02, não é mais necessário o transporte de caminhões-pipa do reservatório da Cooperativa Aurora para a Estação de Tratamento da CASAN, como aconteceu na primeira semana de fevereiro. De acordo com o superintendente da região, Écio Bordignon, não há bairros desabastecidos.
Em Caçador, problemas no abastecimento foram causados pelo rompimento de quatro grandes adutoras, o que prejudicava a manutenção do nível dos reservatórios. Os problemas foram detectados na semana passada e com os consertos já realizados os bairros voltam a ter o abastecimento regular.
Em Chapecó, informa Bordignon, com previsão de 30 milímetros de chuvas para o final dessa semana, temperaturas mais amenas e consumo reduzido em relação às ultimas semanas em que os moradores conviveram com quase 40 graus, o sistema funciona sem necessidades de manobras ou rodízio.
Em Concórdia, problemas em uma moto-bomba provocou desabastecimento em 14 bairros. Os reparos foram realizados e o abastecimento é restabelecido gradativamente.
Na Região Sul, Braço do Norte, Içara, Morro da Fumaça e Passo de Torres, que decretaram situação de emergência em função de alagamentos provocados por fortes chuvas, não têm problemas nos sistemas de abastecimento de água, informa Vilmar Tadeu Bonetti, superintendente da Regional de Negócios Sul/Serra.
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Na Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis a situação que mais preocupa é o Rio Perequê, que chega a um metro abaixo do nível normal. A CASAN monitora a captação e numa avaliação detalhada dos técnicos com a Diretoria na tarde desta ontem, dia 18, ficou constatada que a adoção do racionamento de água pelo sistema de rodízio no abastecimento, nos municípios de Bombinhas e Porto Belo, abastecidos por esse manancial, ainda não será necessária.
A população está sendo comunicada, entretanto, que o baixo nível do manancial, aliado ao rompimento de duas adutoras que já estão em fase de conserto, poderão provocar oscilações no volume de água disponível, além de problemas de turbidez e coloração na água distribuída. A expectativa é que a situação esteja normalizada até a sexta-feira, dia 21. Mas continua o alerta para o uso racional e econômico da água, motivo de campanha de conscientização por parte das duas prefeituras em parceria com a CASAN.
O Rio Pilões, principal fonte de captação para a Região Metropolitana, na Serra do Tabuleiro, que abastece cerca de 700 mil habitantes, voltou à vazão normal. No Norte da Ilha o manancial da Daniela ainda está baixo, mas retomando seu nível, assim como a captação na Lagoa do Peri, que abastece o Sul da Ilha. A região de Biguaçu, que enfrentou problemas de abastecimento nas semanas de estiagem e de maiores temperaturas, não necessita mais de caminhões-pipa para tender as localidades mais altas.
Na região subordinada à Superintendência de Negócios Norte/Vale do Rio Itajaí uma das situações que exige monitoramento constante é Barra Velha. O nível do manancial do Rio Itinga continua baixo. A CASAN utiliza água da lagoa de reserva, localizada ao lado da Estação de Tratamento de Água. Não há bairros com problemas de abastecimento, mas comunicados são divulgados na mídia local para que a população esteja ciente da escassez, evitando desperdícios.
No município de Araquari que enfrentava problemas de abastecimento no bairro Itinga desde o final do ano passado, a situação foi amenizada com obras emergenciais. Com a implantação de um sistema alternativo de tratamento, que produz 15 litros por segundo, em torno de 3.500 economias do bairro voltaram a ser abastecidas com regularidade. Obras emergenciais para a região incluem a perfuração de poços artesianos, que aguardam licenciamento ambiental, assim com a construção de um reservatório.
Para as regiões Oeste e Meio Oeste a previsão para o trimestre de janeiro, fevereiro e março vem se confirmando, com períodos prolongados sem chuva que prejudicam o abastecimento de água, agricultura e atividades pecuárias. Mas, ainda que não sejam suficientes, as chuvas do último final de semana fazem com que a situação de abastecimento de água nas cidades que estavam mais prejudicadas, Chapecó, Concórdia e Pinhalzinho, venha sendo restabelecida.
Em Pinhalzinho, o Rio Limeira, que estava 40% abaixo do nível, volta aos poucos ao normal. Desde sábado, 15/02, não é mais necessário o transporte de caminhões-pipa do reservatório da Cooperativa Aurora para a Estação de Tratamento da CASAN, como aconteceu na primeira semana de fevereiro. De acordo com o superintendente da região, Écio Bordignon, não há bairros desabastecidos.
Em Caçador, problemas no abastecimento foram causados pelo rompimento de quatro grandes adutoras, o que prejudicava a manutenção do nível dos reservatórios. Os problemas foram detectados na semana passada e com os consertos já realizados os bairros voltam a ter o abastecimento regular.
Em Chapecó, informa Bordignon, com previsão de 30 milímetros de chuvas para o final dessa semana, temperaturas mais amenas e consumo reduzido em relação às ultimas semanas em que os moradores conviveram com quase 40 graus, o sistema funciona sem necessidades de manobras ou rodízio.
Em Concórdia, problemas em uma moto-bomba provocou desabastecimento em 14 bairros. Os reparos foram realizados e o abastecimento é restabelecido gradativamente.
Na Região Sul, Braço do Norte, Içara, Morro da Fumaça e Passo de Torres, que decretaram situação de emergência em função de alagamentos provocados por fortes chuvas, não têm problemas nos sistemas de abastecimento de água, informa Vilmar Tadeu Bonetti, superintendente da Regional de Negócios Sul/Serra.
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