CASAN estuda projeto de implantação de emissário submarino para o sul de Florianópolis

Data: 12/11/2013
A construção do emissário submarino para destino final do esgoto tratado no sul da Ilha, no Campeche esté em fase de estudos avançados. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), por meio de empresa especializada e contratada, esta elaborando o EIA - Rima (Estudos e Relatório de Impactos Ambientais) na região marinha prevista e que deverá ficar concluído ao final de 2014, ao custo de R$ 1 milhão e 400 mil reais, segundo informações do Gerente de Construção da Casan, engenheiro Fábio Krieger.

Junto com o estudo ambiental da parte terrestre, que já esta concluído, o documento será encaminhado para a Fundação Estadual do Meio Ambiente ( Fatma) que iniciará, então, o processo de análise e licenciamento. A expectativa é que o prazo médio seja de um ano, em função da complexidade e de eventuais complementos a serem solicitados. Sendo liberada, a obra do emissário esta prevista para iniciar em 2016 e com prazo oficial de conclusão e funcionamento para o inicio de 2020.

Para este período de sete anos, até a conclusão da obra do emissário, a opção alternativa de tratamento do esgoto coletado na região será por meio de uma estação de tratamento a ser implantada no Rio Tavares, que receberá os efluentes tratados, em nível terciário, o mais avançado da atualidade. Fábio Krieger explica que a Casan já tem os recursos assegurados, da ordem de R$ 200 milhões, via financiamentos por meio do PAC 2 (CEF) e da Agencia de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e que tem prazos para serem aplicados.

O Gerente de Construção da Casan acrescenta que, sem essa opção a região Sul da Ilha, não teria como tratar e dar destino final ao esgoto coletado pela rede que esta em fase de implantação. Este projeto alternativo, até ficar pronto o emissário submarino, junto com os devidos estudos ambientais, já foi protocolado na Fatma, no mês de setembro último para ser analisado e,com a anuência do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade), já que envolve também a Reserva Extrativista do Pirajubaé, do qual o órgão é o gestor e por onde passa o Rio Tavares.

A alternativa do tratamento em nível terciário do esgoto coletado no Sul da Ilha é a opção ideal, segundo o engenheiro Fábio Krieger porque resulta num efluente sem riscos para a saúde e ao meio ambiente ao remover 99% da carga orgânica e de nutrientes como fósforo e nitrogênio, não causando a proliferação de algas e não afetando a região e a atividade da maricultura. As obras atuais da implantação da rede coletora do Campeche, orçadas em R$ 30 milhões, estão interrompidas, no momento, aguardando renovação da licença ambiental, mas já atingem 54% do cronograma inicial.

Casan



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