Prêmio Nacional da Qualidade anuncia nesta sexta as melhores no saneamento

Data: 25/10/2013
Serão conhecidas nesta sexta-feira (25), as contempladas com o Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento 2013 (PNQS), da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). A cerimônia de entrega da premiação será no dia 26 de novembro, em Curitiba.

Já na reta final do processo de avaliação das candidatas, o PNQS, coordenado pelo Comitê Nacional da Qualidade ABES (CNQA), apontará as organizações do setor de saneamento ambiental brasileiro, dentre as inscritas, que se destacaram pela utilização de boas práticas de gestão e desempenho competitivo em 2013.

Em sua 17.ª edição, o PNQS recebeu a inscrição de 37 Relatórios de Gestão de empresas estaduais e municipais, públicas e privadas de nove estados brasileiros, que participam em cinco categorias:

Nível Básico, 125 pontos, “Primeiros Passos para a Excelência”;
NíveI I, 250 pontos, “Compromisso com a Excelência”;
Nível II 500 pontos, “Rumo à Excelência”;
Nível III, 750 pontos, “Avanços para a Excelência”;
Nível IV, 1.000 pontos, “Critérios de Excelência”.
A análise dos Relatórios de Gestão apresentados pelas organizações é feita com base em fundamentos estabelecidos pela Fundação Nacional da Qualidade. Esses fundamentos foram incorporados pelo CNQA, dando origem ao modelo de avaliação do PNQS, que leva em conta oito critérios: Liderança, Estratégia e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e conhecimentos, Pessoas, Processos e Resultados.

Uma sexta categoria, a de Inovação da Gestão em Saneamento (IGS), distinguirá a melhor prática de gestão relacionada aos critérios de avaliação do PNQS, em seus cinco níveis. As finalistas e a vencedora dessa categoria serão divulgadas durante a cerimônia de premiação.

Sobre o PNQS

Reconhecido pela International Water Association (IWA) como a mais importante ferramenta de gestão dos serviços de saneamento ambiental, o PNQS estimula a adoção de modelos gerenciais compatíveis com os melhores exemplos mundiais.

Cassilda Teixeira, presidente do PNQS e entusiasta do Prêmio desde a primeira edição, considera o atual momento do país um dos mais propícios já vivenciados pelo setor para aplicação de ferramentas eficazes de gestão. “Os recursos financeiros existem, mas isso não tem garantido os serviços. Os avanços no saneamento, em especial no que se refere à coleta e tratamento de esgoto, têm sido lentos. Os últimos dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS mostraram isso. E um dos principais entraves aos avanços e à universalização dos serviços é a qualidade da gestão”, observa.

Os dados a que Cassilda Teixeira se refere são os divulgados no último relatório do SNIS, elaborado pelo Ministério das Cidades, em que, de 2010 para 2011, verificou-se, nacionalmente, um acréscimo médio de 1,9% na coleta de esgoto e um declínio, também médio, de 0,4% do tratamento do esgoto recolhido.*

Mesmo reconhecendo o enorme trabalho que profissionais e empresas de saneamento ainda terão pela frente até que todo brasileiro tenha acesso a saneamento básico, Cassilda Teixeira acredita ser possível fazer nos próximos dez anos o que, no ritmo atual, só se alcançaria em décadas. Mas para isso, a orientação da presidente do PNQS passa, fundamentalmente, pela revisão dos modelos de gestão: “o setor precisa ser mais ousado. A universalização do saneamento é um processo que requer persistência, constância e real disposição de mudança. Em vez de contratar projetos, o setor precisa contratar soluções que sejam adequadas às demandas regionais.”

A banca de juízes do PNQS 2013 é composta pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental); Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química); ANA (Agência Nacional de Águas); Caixa Econômica Federal; Fundação Nacional da Qualidade; Funasa (Fundação Nacional de Saúde); IPEG (Instituto Paulista de Excelência em Gestão); Senai/DN (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e SNSA – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.

SANEPAR – No certame nacional, a Sanepar inscreveu, no Nível I, as unidades regionais de Toledo, Foz do Iguaçu e Paranavaí. No nível II, participam Campo Mourão e Umuarama.

As outras empresas que também ofereceram seu trabalho para ser avaliado dentro dos critérios da gestão da qualidade são: Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), Companhia de Saneamento de Diadema (Saned), Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Companhia de Saneamento de Tocantins (Saneatins), Foz de Mauá, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)


Assessoria de Imprensa do PNQS



< voltar