CNPq e Banco do Brasil implantam o Cartão Pesquisa
Foi assinado na semana passada o contrato entre o CNPq e o Banco do Brasil para a implantação do Cartão BB Pesquisa, um cartão com chip, de validade nacional e internacional, emitido em nome da Unidade Gestora no caso o CNPq com identificação do portador.
O cartão funciona como outro qualquer e pode ser utilizado nos caixas e terminais de auto-atendimento do BB, mas apenas na função crédito, ou seja, não é um cartão de múltiplas funções.
Seus portadores pesquisadores e bolsistas podem realizar saques e compras nos estabelecimentos credenciados pela empresa operadora, e as transações serão debitadas diariamente na conta de relacionamento da Unidade Gestora do Governo. Não é cobrada anuidade ou qualquer outro tipo de taxa, a não ser nas transações no exterior quando a bandeira da operadora for utilizada.
A vantagem proporcionada por esta iniciativa quando comparada com outras formas de repasse de recursos financeiros governamentais é o controle da movimentação dos recursos, que são limitados, individualmente, ao valor do projeto de pesquisa.
Segundo o presidente do CNPq, Marco Antonio Zago, com o chip incorporado no cartão, há a possibilidade de fornecimento de informações detalhadas, o que permitirá o monitoramento das despesas, bem como o cumprimento, por parte dos pesquisadores, das políticas fixadas pelo CNPq. Dessa forma, o CNPq terá acesso a informações como CNPJ do fornecedor, ramo do comércio no qual foi utilizado o cartão e data e valor da utilização.
Entre os benefícios mais visíveis para o portador, o uso do cartão permitirá um melhor controle das despesas, já que ele poderá, a qualquer momento, solicitar a emissão do extrato nos terminais de auto-atendimento do BB.
Terá também maior segurança, pois não precisará viajar com recursos em espécie. Além disso, dispõe dos serviços de uma Central de Atendimento 24 horas, no Brasil e no exterior.
O CNPq tem hoje cerca de 73 mil bolsistas e pesquisadores. A expectativa é de que ainda este ano todos os pesquisadores que têm financiamento de projetos de pesquisa cerca de 13 mil estejam de posse desses cartões.
Em um segundo momento, a nova sistemática poderá ser adotada pelos demais bolsistas. O cartão, além de permitir total acompanhamento das despesas realizadas e conferir maior segurança às operações, vem também atender a uma antiga aspiração dos pesquisadores: facilitar a prestação de contas dos recursos ao CNPq.
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