Cresce uso de silicone no tratamento de água e efluentes

Data: 03/09/2013

O uso de silicone no tratamento de água e efluentes tem se destacado e ganhado espaço no mercado. Com vantagens técnicas evidentes ante seus concorrentes tradicionais (óleos minerais e álcoois graxos), o silicone quebra com facilidade a espuma resultante dos processos industriais, além de ser uma tecnologia mais limpa, sustentável pelo baixo impacto ao meio ambiente.



Nos últimos anos tem havido um crescimento gradual no uso de silicone como antiespumantes. “Temos observado uma demanda do produto principalmente para uso em tratamento de efluentes e no processo de lavagem da fibra, eliminando a espuma, com baixíssimo impacto ao meio ambiente, na indústria de celulose”, afirma Lucas Freire, coordenador da Comissão Setorial de Silicones da Abiquim. O mercado de antiespumantes para água, considerando também os produtos convencionais, cresce a uma taxa de 3,5% ao ano e movimenta US$ 26 milhões na América do Sul.



Podendo ser dosado em pequenas quantidades, com excelente quebra imediata da espuma (knock down effect) e com tempo de ação mais longo (long term effect), os antiespumantes de silicone alteram a tensão superficial da bolha de espuma, tornando-a mais frágil. Isso significa que, ao entrar em contato com a espuma, o produto provoca seu colapso, agindo em sua parede, desmoronando-a em no máximo dois segundos. “A espuma é formada por um gás disperso em um líquido (normalmente mistura de água e surfactantes), sendo essa última o alvo dos antiespumantes de silicone”, explica Freire.



Além da indústria de celulose, que responde por boa parte do consumo, as indústrias têxteis, que precisam lavar suas fibras, e de sabão em pó e detergentes são grandes consumidoras do produto.

revista tae


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