ONU afirma que 168 países são afetados pela desertificação
A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas (UNCCD) recebeu desde o início da sua 2 ª Conferência Científica, que começou no dia 15 em Bonn na Alemanha, relatórios de 168 países demonstrando que estão sob o efeito da desertificação, um número bem acima das 110 nações que haviam notificado a ONU anteriormente.
A desertificação, a degradação do solo e a seca são os principais obstáculos à criação de resiliência social e ambiental, à segurança alimentar global e à redução da pobreza significativa, afirmou o Secretário Executivo da UNCCD, Luc Gnacadja, acrescentando que, sem ação, elas continuarão a ser um calcanhar de Aquiles para o desenvolvimento.
No começo do evento em Bonn, a UNCCD divulgou que até 12% do PIB agrícola da África está sendo perdido devido à degradação ambiental, enquanto os níveis individuais de países variam amplamente, de 6% no Paraguai a 24% na Guatemala.
Segundo Gnacadja, já existe uma estratégia internacional para lidar com o problema, mas o avanço dela está muito lento.
Estamos na metade da implementação de uma estratégia de dez anos, 2008-2018. Os resultados preliminares dos mais recentes relatórios mostram que alguns objetivos foram alcançados, mas que as metas políticas ainda estão muito distantes.
Em paralelo à 2 ª Conferência Científica , está sendo realizado o 11o encontro do Comitê de revisão da implementação da UNCCD (CRIC11). A presidente do CRIC11, Mary Rowen, destacou que os eventos são vitais para o intercâmbio de informações e para a discussão de medidas futuras.
Estamos debatendo os investimentos dos países e analisando como melhorar o fluxo financeiro nacional e internacional. Além disso, estamos trabalhando para achar a maneira apropriada para engajar o setor privado, disse Mary.
Os encontros na Alemanha seguem até o dia 19 de abril.
(Instituto CarbonoBrasil)
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A desertificação, a degradação do solo e a seca são os principais obstáculos à criação de resiliência social e ambiental, à segurança alimentar global e à redução da pobreza significativa, afirmou o Secretário Executivo da UNCCD, Luc Gnacadja, acrescentando que, sem ação, elas continuarão a ser um calcanhar de Aquiles para o desenvolvimento.
No começo do evento em Bonn, a UNCCD divulgou que até 12% do PIB agrícola da África está sendo perdido devido à degradação ambiental, enquanto os níveis individuais de países variam amplamente, de 6% no Paraguai a 24% na Guatemala.
Segundo Gnacadja, já existe uma estratégia internacional para lidar com o problema, mas o avanço dela está muito lento.
Estamos na metade da implementação de uma estratégia de dez anos, 2008-2018. Os resultados preliminares dos mais recentes relatórios mostram que alguns objetivos foram alcançados, mas que as metas políticas ainda estão muito distantes.
Em paralelo à 2 ª Conferência Científica , está sendo realizado o 11o encontro do Comitê de revisão da implementação da UNCCD (CRIC11). A presidente do CRIC11, Mary Rowen, destacou que os eventos são vitais para o intercâmbio de informações e para a discussão de medidas futuras.
Estamos debatendo os investimentos dos países e analisando como melhorar o fluxo financeiro nacional e internacional. Além disso, estamos trabalhando para achar a maneira apropriada para engajar o setor privado, disse Mary.
Os encontros na Alemanha seguem até o dia 19 de abril.
(Instituto CarbonoBrasil)
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