AESAS indica remediação e recuperação como soluções possíveis para áreas contaminadas
Recentes notícias divulgadas destacam que moradores sem teto ocuparam um antigo aterro clandestino, localizado na Zona Norte de São Paulo, supostamente contaminado por metano. É fato que a expansão dos centros urbanos - onde antigas regiões industriais passaram a ser utilizadas para moradias - traz à tona os cuidados que devem ser tomados na correta identificação e tratamento de eventuais passivos ambientais.
Para a construção e ocupação de uma área é necessário obter o licenciamento ambiental da mesma, e havendo contaminação, o responsável pelo local é obrigado a saná-la, afirma Giovanna Setti, presidente da AESAS Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental. Giovanna acrescenta que não existe qualquer impedimento para a mudança de uso de uma determinada área, desde que seja feita a correta investigação ambiental, remediação ou plano de recuperação. Entretanto, para a contratação deste serviço é preciso se cercar de empresas que atuem com transparência, segurança e confiança em todo o processo. Tendo em vista que os projetos realizados devem seguir as orientações preconizadas pelos órgãos de fiscalização correspondentes, como o Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (CETESB, 2001) e o documento Procedimento para Gerenciamento de áreas contaminadas (2007).
Cada caso de remediação e recuperação é um caso, mas avanços recentes têm envolvido a aplicação de agentes de tratamento, químico ou biológico, que, injetados no solo, promovem a remediação in situ. Também é possível tratar a água, isolar a área, recolher e incinerar parte do terreno.
Sabemos que a questão ambiental é um dos pontos-chave do crescimento sustentável da economia, sendo acompanhada e vigiada pela sociedade como um todo, assim, nós, da AESAS, temos uma clara preocupação em informar a todos sobre as soluções que contemplam a sustentabilidade de forma abrangente para assegurar o desenvolvimento de maneira transparente, segura e confiável.
Perfil da AESAS - Fundada em 18 de abril de 2002, a AESAS - Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental trabalha para a consolidação e fortalecimento do segmento, atuando de forma eficaz por meio de parcerias junto a órgãos ambientais, entidades do governo, indústrias e universidades. A instituição, que conta com 13 Associados espalhados pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e com a APEMETA - Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais como parceiro internacional, realiza reuniões mensais com seus associados com o objetivo de trocar experiências e firmar posição do segmento em temas como: atuação das agências Ambientais e do Ministério Público, ética das empresas do setor, atuação de empresas e consultores estrangeiros no país, e credenciamento de empresas de apoio ao setor (sondagem, laboratórios e equipamentos). A entidade também promove cursos, palestras e seminários, com destaque para o Seminário Anual de Políticas de Gestão da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas.
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