ONU lança Parceria para Ação sobre a Economia Verde

Data: 20/02/2013
Agências da ONU lançaram na terça-feira, 19 de fevereiro, no Quênia, a Parceria para Ação sobre a Economia Verde (Page), com o objetivo de estimularem o desenvolvimento sustentável.
A iniciativa, que se baseia na agenda da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), pretende ajudar 30 países, pelos próximos sete anos, a criar estratégias nacionais de economia verde.
A meta é gerar novos empregos e novas habilidades para os trabalhadores, promover o uso de tecnologias limpas e reduzir os riscos ambientais e a pobreza.
Resposta
A parceria é uma resposta ao relatório final da Rio+20, intitulado O Futuro que Queremos. O documento classificou a economia verde como um meio para se alcançar o desenvolvimento sustentável e para erradicar a pobreza.
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, calcula que metade da força global de trabalho, cerca de 1,5 bilhão de pessoas, será afetada, de alguma forma, por esta transição para uma economia verde.
Os governos, reunidos na Rio+20, pediram às agências da ONU que apoiassem os países interessados em acelerar a transição para uma economia verde e inclusiva.
Parceria
A iniciativa conta com quatro agências entre elas: o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Com esse apoio, os países terão condições de transformar as estruturas de suas economias para enfrentar os crescentes desafios do século 21.
Apoio
O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que os países em desenvolvimento, em particular, poderão implementar assim políticas necessárias para colher os benefícios econômicos e ambientais dessas medidas.
A “Page” informou que de Barbados ao México e do Nepal à África do Sul, muitas nações já estão avançando com iniciativas verdes que irão contribuir para um futuro mais equilibrado e sustentável.
Trabalho
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, calcula que metade da força global de trabalho, cerca de 1,5 bilhão de pessoas, será afetada, de alguma forma, por esta transição para uma economia verde.
Já o diretor-geral da Unido, Kandeh Yumkella, ressalta que o principal foco da iniciativa será o de promover novas indústrias verdes e limpas, além de ajudar a indústria atual a se tornar mais eficiente.
Para a chefe do Unitar, Sally Fegan-Wyles, o avanço das economias verdes, no contexto da erradicação da pobreza, cria novas demandas e oportunidades para o aprendizado e o surgimento de novas especializações para os trabalhadores.
(EcoD)


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