Primeira sessão universal do Conselho Administrativo do PNUMA reforça o movimento rumo ao futuro sustentável
Centenas de representantes de governos, cientistas, entidades civis e empresários estarão reunidos a partir de 18 de fevereiro, na sede do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em Nairobi, no Quênia. Eles farão parte da história ao participar das primeiras sessões universais do Conselho Administrativo do PNUMA e do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente. Sob o tema Rio+20: dos resultados à implementação, o encontro acontece até sexta-feira, 22 de fevereiro.
Além de ratificar o fortalecimento do PNUMA, a sessão do Conselho Administrativo tratará de diversas questões urgentes, como produção e consumo sustentáveis para agenda de desenvolvimento pós-2015; novas formas de financiamento contra resíduos e poluentes químicos; e a implentação prática das decisões da Rio+20.
Ao longo da semana, o PNUMA lançará relatórios que abordam tópicos emergenciais como o degelo acelerado no Ártico, as últimas análises sobre as consequências para o sistema hormonal da exposição a compostos químicos perigosos e um panorama sobre o acesso a energia elétrica em diversos paíeses.
Também será anunciada uma nova iniciativa, liderada pelo PNUMA, focada no intercâmbio de tecnologias e expertise para países em desenvolvimento no combate às mudanças climáticas.
Fortalecimento do PNUMA
Durante a Rio+20, chefes de estado decidiram reforçar a atuação do PNUMA, na primeira reforma institucional do Programa da ONU para o Meio Ambiente desde sua fundação, em 1972. A decisão foi ratificada por resolução da 67ª sessão da Assembleia Geral da organização, no ano passado, e implementa o compromisso assumido por líderes mundiais de fortalecer o trabalho do PNUMA contra os desafios ambientais.
O PNUMA, e sua longa parceria com governos, agências da ONU e comunidade científica, entre outros, está entrando em uma nova fase para melhor atender às necessidades de uma população global crescente sem extrapolar os limites do planeta, afirma o Subsecretário da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
O tema central do Conselho Administrativo, Rio+20: dos resultados à implementação, ressalta que é chegada a hora de amplificar e acelerar os diversos tratados e políticas colocados em prática com sucesso nos últimos 40 anos. A partir deste encontro, e como consequência das mudanças implementadas nos últimos anos, o PNUMA poderá maximizar seu potencial de atuação para criar as bases um século XXI sustentável, completa Steiner.
40 anos de PNUMA
Para marcar seu 40º aniversário, o PNUMA lançará na terça-feira, 19 de fevereiro, o livro UNEP The First 40 Years (PNUMA, os Primeiros 40 Anos), de autoria do conservacionista Stanley P. Johnson. A obra mostra a evolução desde a fundação do PNUMA na Conferência de Estocolmo, em 1972, até sua posição atual no centro do movimento ambiental.
O PNUMA tem uma longa trajetória, desde quando era um pequeno secretariado ocupando uma sala sobre um supermercado em Nairobi até a instituição global dos dias de hoje. Johnson mostra essa evolução em detalhes, ao mesmo tempo em que conta a história fascinante da percepção dos problemas ambientas enfrentados pelo mundo e os esforços somados contra eles, analisa Achim Steiner.
O livro cobre diversos pontos da atuação da organização, incluindo as estratégias iniciais para limpar mares poluídos, as ações para proteção da camada de ozônio, a prevenção do despejo de dejetos tóxico, a proteção à biodiversidade e às espécies em extinção e a atual promoção da Economia Verde.
O leitor poderá testemunhar os bastidores do trabalho do PNUMA em negociações complexas, que resultaram em tratados de referência como o Plano de Ação para o Mediterrâneo e o subsequente Programa para Mares Regionais; a Convenção sobre a Conservação de Espécies Selvagens Migratórias, de 1983; o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozônio, de 1987; a Convenção sobre Diversidade Biológica; e a Convenção da Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
Com base em entrevistas com personagens chaves de cada época, como o ex-ministro das relações exteriores do Quênia, Njoroge Mungai, o livro também detalha a construção do acordo diplomático que resultou na primeira entidade da ONU a ter sua sede em um país em desenvolvimento.
O Quênia tem se mantido como um hóspede caloroso. Atualmente pouco se questiona a decisão de abrigar a sede em um país em desenvolvimento, mas a narrativa reforça como a decisão foi radical para época e o papel determinante dos diplomatas quenianos, afirma o Porta-Voz e Diretor de Comunicação do PNUMA, Nick Nuttall.
(PNUMA)
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Além de ratificar o fortalecimento do PNUMA, a sessão do Conselho Administrativo tratará de diversas questões urgentes, como produção e consumo sustentáveis para agenda de desenvolvimento pós-2015; novas formas de financiamento contra resíduos e poluentes químicos; e a implentação prática das decisões da Rio+20.
Ao longo da semana, o PNUMA lançará relatórios que abordam tópicos emergenciais como o degelo acelerado no Ártico, as últimas análises sobre as consequências para o sistema hormonal da exposição a compostos químicos perigosos e um panorama sobre o acesso a energia elétrica em diversos paíeses.
Também será anunciada uma nova iniciativa, liderada pelo PNUMA, focada no intercâmbio de tecnologias e expertise para países em desenvolvimento no combate às mudanças climáticas.
Fortalecimento do PNUMA
Durante a Rio+20, chefes de estado decidiram reforçar a atuação do PNUMA, na primeira reforma institucional do Programa da ONU para o Meio Ambiente desde sua fundação, em 1972. A decisão foi ratificada por resolução da 67ª sessão da Assembleia Geral da organização, no ano passado, e implementa o compromisso assumido por líderes mundiais de fortalecer o trabalho do PNUMA contra os desafios ambientais.
O PNUMA, e sua longa parceria com governos, agências da ONU e comunidade científica, entre outros, está entrando em uma nova fase para melhor atender às necessidades de uma população global crescente sem extrapolar os limites do planeta, afirma o Subsecretário da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
O tema central do Conselho Administrativo, Rio+20: dos resultados à implementação, ressalta que é chegada a hora de amplificar e acelerar os diversos tratados e políticas colocados em prática com sucesso nos últimos 40 anos. A partir deste encontro, e como consequência das mudanças implementadas nos últimos anos, o PNUMA poderá maximizar seu potencial de atuação para criar as bases um século XXI sustentável, completa Steiner.
40 anos de PNUMA
Para marcar seu 40º aniversário, o PNUMA lançará na terça-feira, 19 de fevereiro, o livro UNEP The First 40 Years (PNUMA, os Primeiros 40 Anos), de autoria do conservacionista Stanley P. Johnson. A obra mostra a evolução desde a fundação do PNUMA na Conferência de Estocolmo, em 1972, até sua posição atual no centro do movimento ambiental.
O PNUMA tem uma longa trajetória, desde quando era um pequeno secretariado ocupando uma sala sobre um supermercado em Nairobi até a instituição global dos dias de hoje. Johnson mostra essa evolução em detalhes, ao mesmo tempo em que conta a história fascinante da percepção dos problemas ambientas enfrentados pelo mundo e os esforços somados contra eles, analisa Achim Steiner.
O livro cobre diversos pontos da atuação da organização, incluindo as estratégias iniciais para limpar mares poluídos, as ações para proteção da camada de ozônio, a prevenção do despejo de dejetos tóxico, a proteção à biodiversidade e às espécies em extinção e a atual promoção da Economia Verde.
O leitor poderá testemunhar os bastidores do trabalho do PNUMA em negociações complexas, que resultaram em tratados de referência como o Plano de Ação para o Mediterrâneo e o subsequente Programa para Mares Regionais; a Convenção sobre a Conservação de Espécies Selvagens Migratórias, de 1983; o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Empobrecem a Camada de Ozônio, de 1987; a Convenção sobre Diversidade Biológica; e a Convenção da Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
Com base em entrevistas com personagens chaves de cada época, como o ex-ministro das relações exteriores do Quênia, Njoroge Mungai, o livro também detalha a construção do acordo diplomático que resultou na primeira entidade da ONU a ter sua sede em um país em desenvolvimento.
O Quênia tem se mantido como um hóspede caloroso. Atualmente pouco se questiona a decisão de abrigar a sede em um país em desenvolvimento, mas a narrativa reforça como a decisão foi radical para época e o papel determinante dos diplomatas quenianos, afirma o Porta-Voz e Diretor de Comunicação do PNUMA, Nick Nuttall.
(PNUMA)
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