MCTI e Apex discutem meios de alavancar inovação nacional no exterior

Data: 06/02/2013
Em busca de novos nichos para produtos e serviços brasileiros mundo afora e mais investimentos estrangeiros em setores estratégicos de pesquisa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil/) vêm intensificando sua cooperação. Acompanhado por representantes de instituições e secretarias do MCTI, o secretário executivo da pasta, Luiz Antonio Elias, recebeu o presidente da Apex, Maurício Borges, nesta segunda-feira (4).

“A ideia é descobrir como o ministério e seu conjunto de programas pode contribuir para melhorar a imagem e a qualidade do produto nacional”, explicou Elias. “A Apex pode perceber a capacidade de nichos da cadeia produtiva brasileira que sejam fundamentais para se vincular ao exterior, como o programa Start-up Brasil e a atração de centros globais de pesquisa e desenvolvimento.”

Os dois exemplos citados pelo secretário executivo integram o Programa Estratégico de Software e Serviços em Tecnologia da Informação (TI Maior), lançado pelo MCTI em 2012. As iniciativas têm apoio operacional da Apex.

De acordo com Borges, o potencial do Start-up Brasil pode ser medido pela movimentação do escritório instalado em São Francisco, na Califórnia (EUA), para captar investimentos para o programa. “Realmente já identificamos uma demanda muito grande”, contou o presidente da Apex. “Por que não pegarmos outros segmentos trabalhados pelo ministério, como biotecnologia?”

A Apex coordena os esforços de internacionalização e desenvolvimento da competividade do país, por meio de ações que promovam exportações e valorizem produtos e serviços de origem nacional, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva. É ligada ao Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC).

Novas áreas

Na reunião desta segunda-feira, a secretária interina de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Sônia da Costa, sugeriu a promoção de produtos relacionados aos nichos de tecnologia assistiva e agricultura familiar.

Também participaram das discussões o diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI/MCTI), Victor Mammana, o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, a chefe da Coordenação de Cooperação Internacional da Finep/MCTI – Agência Brasileira da Inovação, Alice Abreu, e o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Guilherme Sales Melo, além de coordenadores do MCTI.

Representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e dos institutos nacionais de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e de Tecnologia (INT/MCTI) acompanharam o debate.

MCTI


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