ASSEMAE integra Aliança Global para parcerias de operadores de água
O Brasil e a Assemae estarão representados no comitê diretivo da Aliança Global para Parcerias de Operadores de Serviços de Água e Saneamento (GWOPA Global Water Operators Partnerships) pelo ex-presidente da ASSEMAE, . Dieter Wartchow, ex-presidente da Assemae e atualmente professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS.
A indicação da representação da Assemae, apoiada por manifestação escrita de vários serviços associados à Assemae, ocorreu no GWOPA Meeting, realizado na cidade de Nairóbi, no Quênia, nos dias 29 e 30 de janeiro. Durante quatro anos, Wartchow atuará na Aliança, que é patrocinada pela UN-Habitat, iniciativa das Nações Unidas que visa reduzir o número de pessoas sem água segura e saneamento, auxiliando nas metas relaionadas à água e saneamento (watsan) de desenvolvimento do milênio da ONU.
A AIDIS, representada pelo Eng. Isaac Zilberman foi escolhida como a entidade coordenadora do programa para a região da América Latina (RWOP-LA), igualmente integrante do conselho diretivo da Aliança.
Antonio Miranda da Costa Neto, ex-presidente da Assemae, como proponente da aliança dos operadores e seus propósitos, participará do comitê diretivo como observador do UNSGAB (gabinete do secretário das Nações Unidas) para a temática água e saneamento.
Os operadores membros da aliança deverão aceitar os princípios (quadro em anexo) discutidos e aprovados no GWOPA-Meeting em Nairóbi. Dentre estes, destaca-se o princípio de que esta atividade de apoio e cooperação não poderá ter fins lucrativos, ou seja, destaca a solidariedade e o caráter voluntário dos operadores de água para com outros operadores demandantes de uma necessidade.
Acordos entre entes federados, entre países e instituições necessários para viabilizar parcerias público público (PUPs), deverão respeitar a autonomia e a soberania destes e pautar preferencialmente a gestão publica dos serviços de água e saneamento. A GWOPA não restringiu as parcerias público-privadas, no entanto, discutiu sem alcançar unanimidade entre os participantes, uma forma para viabilizar uma quarentena para os operadores privados que desejarem participar da Aliança, como uma espécie de código de conduta.
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