Ministra destaca esforços do Brasil e pede contrapartida de nações ricas
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, se dirigiu nesta quarta-feira, 5, pela primeira vez à plenária da Conferência do Clima das Nações Unidas em Doha (Catar) e instou os países a aprovarem o segundo período do Protocolo de Kyoto, que disse ser a principal tarefa desta COP.
Izabella Teixeira também cobrou ajuda financeira
"É o nosso maior trunfo para garantir um forte regime contra as mudanças climáticas. É o que vai garantir a continuidade de um sistema multilateral, baseado em regras que asseguram a integridade ambiental de mitigação dos países desenvolvidos sob o protocolo", afirmou.
Em seu discurso de cerca de 8 minutos, Izabella buscou mostrar os esforços que o Brasil vem fazendo para atingir a meta de reduzir as emissões em pelo menos 36% em relação a um cenário tendencial projetado para as emissões em 2020. Destacou a redução do desmatamento de 83% desde 2004 e outras ações relativas à proteção da floresta. Mas reafirmou que, apesar das ações domésticas, é preciso vir dinheiro de fora para manter os projetos de mitigação e adaptação.
"Esse esforço nacional não elimina nem minimiza a necessidade de que a fonte dos financiamentos que apoiam as ações de países em desenvolvimento na área de mudança climática sejam os mecanismos de ajuda oficiais de países desenvolvidos", disse.
Para reduzir ainda mais a taxa de desmatamento e mantê-la baixa, por exemplo, é preciso investir no desenvolvimento sustentável da região, têm colocado os negociadores brasileiros.
O Estado de S. Paulo
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Izabella Teixeira também cobrou ajuda financeira
"É o nosso maior trunfo para garantir um forte regime contra as mudanças climáticas. É o que vai garantir a continuidade de um sistema multilateral, baseado em regras que asseguram a integridade ambiental de mitigação dos países desenvolvidos sob o protocolo", afirmou.
Em seu discurso de cerca de 8 minutos, Izabella buscou mostrar os esforços que o Brasil vem fazendo para atingir a meta de reduzir as emissões em pelo menos 36% em relação a um cenário tendencial projetado para as emissões em 2020. Destacou a redução do desmatamento de 83% desde 2004 e outras ações relativas à proteção da floresta. Mas reafirmou que, apesar das ações domésticas, é preciso vir dinheiro de fora para manter os projetos de mitigação e adaptação.
"Esse esforço nacional não elimina nem minimiza a necessidade de que a fonte dos financiamentos que apoiam as ações de países em desenvolvimento na área de mudança climática sejam os mecanismos de ajuda oficiais de países desenvolvidos", disse.
Para reduzir ainda mais a taxa de desmatamento e mantê-la baixa, por exemplo, é preciso investir no desenvolvimento sustentável da região, têm colocado os negociadores brasileiros.
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