União Europeia espera que COP 18 estabeleça as fundações do acordo climático global de 2015
Enquanto os países emergentes que formam o grupo conhecido como BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China) colocam o Protocolo de Quioto como prioridade máxima da próxima Conferência do Clima (COP 18), a União Europeia (UE) destaca a necessidade de avanços sobre o futuro acordo climático.
Em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira (23), a UE afirma que lutará por progressos em todas as questões formalizadas na COP 17 que foram tidas como as bases de um acordo climático que substituirá Quioto em 2020 e que precisa estar finalizado até 2015.
A COP 18 precisa construir sobre o que foi debatido na COP 17 e fazer progressos na preparação do acordo climático global de 2015. Também é necessário chegar ao consenso de reduzir as emissões para que mantenhamos o aquecimento global abaixo dos 2oC, declarou Connie Hedegaard, comissária europeia de ação climática.
Uma das questões mais problemáticas do novo tratado é o financiamento internacional para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, por isso a UE destaca que é a maior doadora de recursos até agora, tendo liberado 7.2 bilhões entre 2010 e 2012. O bloco afirma ainda que continuará comprometido em fazer sua parte para que o objetivo de distribuir US$ 100 bilhões ao ano até 2020 seja alcançado.
Apesar de estar mais interessada no novo acordo, a UE deixou claro que debaterá o Protocolo de Quioto e que com certeza fará parte do seu segundo período de compromissos, que começará em 2013.
A UE mantém sua posição e continuará participando de Quioto, assim como ajudará os países em desenvolvimento a cortarem suas emissões, disse Hedegaard.
A Conferência do Clima de Doha (COP 18) terá início na próxima segunda-feira (26).
(Instituto CarbonoBrasil)
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Em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira (23), a UE afirma que lutará por progressos em todas as questões formalizadas na COP 17 que foram tidas como as bases de um acordo climático que substituirá Quioto em 2020 e que precisa estar finalizado até 2015.
A COP 18 precisa construir sobre o que foi debatido na COP 17 e fazer progressos na preparação do acordo climático global de 2015. Também é necessário chegar ao consenso de reduzir as emissões para que mantenhamos o aquecimento global abaixo dos 2oC, declarou Connie Hedegaard, comissária europeia de ação climática.
Uma das questões mais problemáticas do novo tratado é o financiamento internacional para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, por isso a UE destaca que é a maior doadora de recursos até agora, tendo liberado 7.2 bilhões entre 2010 e 2012. O bloco afirma ainda que continuará comprometido em fazer sua parte para que o objetivo de distribuir US$ 100 bilhões ao ano até 2020 seja alcançado.
Apesar de estar mais interessada no novo acordo, a UE deixou claro que debaterá o Protocolo de Quioto e que com certeza fará parte do seu segundo período de compromissos, que começará em 2013.
A UE mantém sua posição e continuará participando de Quioto, assim como ajudará os países em desenvolvimento a cortarem suas emissões, disse Hedegaard.
A Conferência do Clima de Doha (COP 18) terá início na próxima segunda-feira (26).
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