Energia eólica pode atender o triplo da demanda atual de eletricidade no Brasil, aponta estudo
O Brasil tem chances de se tornar a primeira grande potência energética de matriz quase 100% limpa. Porém, precisará analisar questões como a produção de energia e seus impactos socioambientais. As informações fazem parte do relatório O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21 Oportunidades e Desafios, relançado no dia 12 de novembro.
Os pesquisadores responsáveis pelo trabalho apontam que o atual consumo energético está induzindo a busca de produção hidroelétrica em locais cada vez mais remotos, o que coloca em risco a diversidade cultural e a biodiversidade do país. Esse modelo [hidroelétrica"> é gerador de significativos impactos como, por exemplo, o estímulo à formação de intensos fluxos migratórios, a explosão demográfica e artificialização das bacias hidrográficas. Tudo isso gera impactos devastadores sobre povos indígenas e populações tradicionais, afirmou Marina Silva, uma das colaboradoras do relatório.
O documento estima ainda que a energia solar sozinha seria capaz de atender cerca de dez vezes toda a demanda energética do país, e a eólica conseguiria fornecer o triplo da atual demanda de eletricidade.
De acordo com o pesquisador responsável por um dos artigos publicados no relatório, Ricardo Baitelo, as energias eólica e solar não ampliam suas participações na matriz energética brasileira devido à falta de políticas e planejamentos de médio e longo prazo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu o funcionamento das hidroelétricas como forma mais segura e barata de ampliação da matriz energética no país durante a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, no Distrito Federal.
- Leia o relatório na íntegra (PDF) - http://www.internationalrivers.org/files/attached-files/o_setor_eletrico_brasileiro_e_a_sustentabilidade_no_sec_21-oportunidades_e_desafios_-pdf_leve.pdf
EcoD.
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Os pesquisadores responsáveis pelo trabalho apontam que o atual consumo energético está induzindo a busca de produção hidroelétrica em locais cada vez mais remotos, o que coloca em risco a diversidade cultural e a biodiversidade do país. Esse modelo [hidroelétrica"> é gerador de significativos impactos como, por exemplo, o estímulo à formação de intensos fluxos migratórios, a explosão demográfica e artificialização das bacias hidrográficas. Tudo isso gera impactos devastadores sobre povos indígenas e populações tradicionais, afirmou Marina Silva, uma das colaboradoras do relatório.
O documento estima ainda que a energia solar sozinha seria capaz de atender cerca de dez vezes toda a demanda energética do país, e a eólica conseguiria fornecer o triplo da atual demanda de eletricidade.
De acordo com o pesquisador responsável por um dos artigos publicados no relatório, Ricardo Baitelo, as energias eólica e solar não ampliam suas participações na matriz energética brasileira devido à falta de políticas e planejamentos de médio e longo prazo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu o funcionamento das hidroelétricas como forma mais segura e barata de ampliação da matriz energética no país durante a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, no Distrito Federal.
- Leia o relatório na íntegra (PDF) - http://www.internationalrivers.org/files/attached-files/o_setor_eletrico_brasileiro_e_a_sustentabilidade_no_sec_21-oportunidades_e_desafios_-pdf_leve.pdf
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