Inovação na indústria movimentará R$ 15 bi até 2014
A indústria nacional irá movimentar cerca de R$ 15 bilhões até 2014, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Parte do montante anunciado na última quinta-feira (8) é um reforço de R$ 3 bilhões no orçamento de crédito da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), já aprovado pelo Conselho Monetário Nacional. A Finep e o MCTI estão capitaneando recursos de diferentes fontes para companhias inovadoras, afirma o ministro Marco Antonio Raupp. O ministro citou algumas áreas que serão contempladas com programas, como saúde, aeroespacial, Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs).
A ação envolve, além da Finep, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os ministérios a que estão submetidos (MCTI e MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, respectivamente), dentre outras instituições. Não somos mais meramente setoriais. O MCTI hoje atua transversalmente, já que a inovação abarca uma gama elevada de setores da economia, diz Raupp.
De acordo com o ministro, a previsão é que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) tenha disponível cerca de R$ 4,5 bilhões para Ciência, Tecnologia e Inovação para 2013. O valor se soma aos R$ 15 bilhões provenientes de diferentes fontes anunciados por ele. É importante que não haja descontinuidade de recursos, frisou.
O Programa de Subvenção Econômica para o período 2012 a 2014 conta com R$ 1,2 bilhão nesta modalidade de financiamento não reembolsável. Segundo Raupp, haverá três tipos de aplicação dos recursos: R$ 700 milhões para a Subvenção Econômica Nacional (áreas como TIC, nanotecnologia e materiais, biotecnologia, saúde, energia, defesa, nuclear, aeroespacial, desenvolvimento social, dentre outros), R$ 300 milhões para subvenção combinada com crédito (integração de instrumentos) e R$ 190 milhões para subvenção descentralizada (Programa Tecnova).
Inova Petro - Um exemplo de frente de desenvolvimento é o Inova Petro, que envolve recursos da Finep e do BNDES, e conta com apoio técnico da Petrobras. O programa destina R$ 3 bilhões para fortalecer a cadeia de fornecedores do setor de óleo e gás, e o edital já está aberto desde agosto. As chamadas para novos temas ainda estão sendo elaboradas. Não faltarão recursos para quem inova, avalia o presidente da Finep, Glauco Arbix.
TI Maior atrai investimento em laboratório de software
O Programa Estratégico de Software e Serviços de TI (TI Maior) atraiu investimentos de uma multinacional do setor, que montará seu Laboratório de Tecnologia Avançada (ATL, sigla em inglês) no Rio de Janeiro. A previsão é que as atividades se iniciem em dezembro de 2013.
O investimento previsto no TI Maior para o estímulo à instalação de centros como esse, entre 2012 e 2015, é de R$ 15 milhões e inclui o lançamento de editais para contratação de pesquisadores brasileiros neles. A meta do programa é estimular a instalação de mais três centros no País, reforçando a participação nacional no desenvolvimento dessas tecnologias e ampliando a capacitação tecnológica em território nacional. O TI Maior cria um ambiente favorável para o investimento do setor privado no Brasil, afirma o ministro Raupp.
Fonte: http://www.maxpressnet.com.br
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