Análises ambientais minimizam impactos na indústria química

Data: 06/11/2012


A indústria química brasileira se renova para atender às demandas tecnológicas e ambientais decorrentes da exploração do pré-sal. Torna-se obrigatório, aos negócios do setor, assegurar uma produção limpa e minimizar o impacto na atmosfera. Neste cenário, o ensaio ecotoxicológico – que analisa os efeitos de substâncias tóxicas sobre os organismos marinhos, dulcícolas e de sedimento – passa a ser essencial não só para adequar as empresas às novas exigências legais, e deixá-las "sustentáveis", mas para ajudar a preservação da vida aquática e a redução de poluentes.

Estes ensaios auxiliam a monitorar a toxicidade (nível tóxico) e os efeitos que produtos químicos utilizados em fluidos de perfuração podem causar no ambiente marinho. Assim, auxiliam a projetar danos no meio ambiente, consequentemente, a evitá-los ou, atenuá-los. Com métodos rigorosos e precisos, tais análises estão entre as exigências atuais em processos de licenciamento, registro de produtos químicos e monitoramento ambiental. Por determinação do Ibama e do Conselho Nacional do Meio Ambiente, a legislação brasileira estabeleceu diretrizes específicas para regulamentar as atividades envolvidas na produção química, especialmente quanto ao uso e descarte de itens potencialmente tóxicos. Os ensaios ecotoxicológicos revelam-se, portanto, necessários à aprovação da utilização de produtos químicos.

Especializado nesta área, o laboratório Labtox, no Polo Bio-Rio, Ilha do Fundão, Zona Norte carioca, é o único no estado do Rio a realizar este tipo de ensaio. Entre seus principais clientes, estão a Macdermid (Texas, USA), Carboflex (BA) e Agena (RJ).


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