Novas áreas de conservação
Pesquisadores de entidades e analistas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de suas instituições vinculadas formularam propostas que identificam novas áreas prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade do Cerrado e do Pantanal, durante oficina de três dias (23 a 25/10) realizada em Brasília. O resultado desse trabalho, segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, cria uma base para discutir o tema de forma mais aprofundada e mostrar à sociedade o que se está fazendo.
Cavalcanti acredita que as informações mostram a excelente qualidade dos dados que o Brasil tem sobre o Cerrado. As áreas propostas foram identificadas em mapa indicativo das potencialidades dos biomas estudados e serão apresentadas no dia 13 de novembro, em Washington, pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, na abertura da reunião do GEF (sigla em inglês para Global Environment Fund). O uso sustentável do Cerrado é, hoje, o principal desafio do bioma, confirma o secretário.
Bases científicas De acordo com a gerente de Conservação da Biodiversidade do MMA, Adriana Bayma, foram utilizados critérios científicos no estabelecimento dos alvos da conservação, como espécies e unidades de paisagens, a partir dos conhecimentos dos especialistas, que definiram as metas de conservação desses alvos. Ela explica que a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos e do conhecimento tradicional associado compõem os objetivos gerais definidos pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
E a definição de áreas prioritárias consiste na seleção do melhor conjunto de áreas para cumprir tais objetivos, esclarece Adriana Bayma. A seleção de áreas prioritárias contempla os itens da CDB, na medida em que busca definir as áreas que devem ser protegidas ou manejadas para conservação da biodiversidade, levando-se em conta as utilizações econômicas atuais e as tendências futuras, o que também evolve comunidades com estilo de vida tradicional.
O trabalho realizado pelos participantes da oficina técnica destinada a consolidar o mapa de áreas prioritárias para conservação partiu de planejamento sistemático da conservação, com definição prévia das unidades; a identificação dos alvos e seu mapeamento; a definição de metas de conservação, das bordas; a seleção de áreas; além da indicação da importância biológica de cada unidade de planejamento, entre outros aspectos.
MMA
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Cavalcanti acredita que as informações mostram a excelente qualidade dos dados que o Brasil tem sobre o Cerrado. As áreas propostas foram identificadas em mapa indicativo das potencialidades dos biomas estudados e serão apresentadas no dia 13 de novembro, em Washington, pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, na abertura da reunião do GEF (sigla em inglês para Global Environment Fund). O uso sustentável do Cerrado é, hoje, o principal desafio do bioma, confirma o secretário.
Bases científicas De acordo com a gerente de Conservação da Biodiversidade do MMA, Adriana Bayma, foram utilizados critérios científicos no estabelecimento dos alvos da conservação, como espécies e unidades de paisagens, a partir dos conhecimentos dos especialistas, que definiram as metas de conservação desses alvos. Ela explica que a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos e do conhecimento tradicional associado compõem os objetivos gerais definidos pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
E a definição de áreas prioritárias consiste na seleção do melhor conjunto de áreas para cumprir tais objetivos, esclarece Adriana Bayma. A seleção de áreas prioritárias contempla os itens da CDB, na medida em que busca definir as áreas que devem ser protegidas ou manejadas para conservação da biodiversidade, levando-se em conta as utilizações econômicas atuais e as tendências futuras, o que também evolve comunidades com estilo de vida tradicional.
O trabalho realizado pelos participantes da oficina técnica destinada a consolidar o mapa de áreas prioritárias para conservação partiu de planejamento sistemático da conservação, com definição prévia das unidades; a identificação dos alvos e seu mapeamento; a definição de metas de conservação, das bordas; a seleção de áreas; além da indicação da importância biológica de cada unidade de planejamento, entre outros aspectos.
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