Copel e Sanepar unem-se na proteção dos rios do Paraná

Data: 03/02/2009

Copel e Sanepar unem-se na proteção dos rios do Paraná


Especialistas da Copel e da Sanepar reuniram-se para planejar ações conjuntas de proteção ambiental com o objetivo de preservar e melhorar a qualidade da água nas bacias hidrográficas paranaenses, onde as duas estatais atuam.

Para a superintendente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Copel, Marlene Zannin, a iniciativa inédita de trabalho articulado entre as empresas reflete a importância que o meio ambiente tem na administração do governador Roberto Requião. “Certamente, a soma das experiências acumuladas em décadas de atuação em prol da natureza pelas duas empresas permitirá que os projetos implementados futuramente sejam ainda mais eficazes e tenham alcance maior”, afirma.

A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, afirma que o “uso compartilhado dos recursos hídricos facilita o desenvolvimento de ações em parceria que permitam melhorar a qualidade da água a ser distribuída para a população do Paraná.”

DECISÃO – Os representantes das duas empresas decidiram levar à próxima reunião do Programa Estadual de Gestão Ambiental Integrada por Microbacia a indicação para que os órgãos públicos priorizem suas ações ambientais na bacia hidrográfica do Rio Tibagi. Aquela é a segunda em importância no Paraná abrangendo 49 municípios e 13% do território estadual. O Rio Tibagi tem 550 quilômetros de extensão, nascendo no município de Palmeira, região dos Campos Gerais, e desaguando no rio Paranapanema, que faz divisa entre Paraná e São Paulo.

O principal propósito da Copel e da Sanepar é identificar os maiores focos de poluição ao longo do Tibagi e também de seus afluentes para – em parceria com as secretarias estaduais do Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Planejamento, Desenvolvimento Urbano e instituições a elas vinculadas – apresentar soluções eficazes e definitivas aos problemas ambientais identificados na bacia hidrográfica.

USINA – Com a instalação da Usina Hidrelétrica Mauá, o controle de qualidade da água do Rio Tibagi vai aumentar, bem como a restrição às atividades potencialmente poluidoras na área de influência direta do empreendimento. A hidrelétrica está sendo instalada entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, parceria constituída por Copel (que detém 51% de participação) e Eletrosul Centrais Elétricas.

O Projeto Básico Ambiental da Usina Mauá (PBA), cuja implementação receberá investimentos da ordem de R$ 120 milhões, já está em andamento e prevê ações como monitoramento das condições limnológicas (que incluem aspectos físicos, químicos, biológicos e microbiológicos) do Rio Tibagi e tributários com a finalidade de verificar eventuais alterações nas características da água ao longo das fases de construção e operação da hidrelétrica. O Consórcio Cruzeiro do Sul vai criar oito novas estações de coleta de água para análise e as informações obtidas devem servir como referência na adoção de eventuais planos de combate à poluição.





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