Parceria entre Agilent e Universidade Federal de Santa Maria permite identificação de contaminantes na água e em alimentos

Data: 08/10/2012
A Agilent Technologies e o Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (LARP) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) firmaram parceria para pesquisa sobre presença de pesticidas e outros contaminantes, conhecidos e não conhecidos, em água, sucos, vinhos, frutas e cereais. Pela parceria, a Agilent, principal empresa em tecnologia de medição analítica do mundo, fornece à universidade equipamentos de espectrometria de massas e cromatografia líquida de ultima geração, os sistemas Agilent 1260 Infinity LC e 6530 QTOF MS-MS, que oferecem ferramentas avançadas para identificação e mensuração de contaminantes, mesmo em níveis muito baixos. O sistema inclui base de dados com informações sobre mais de 1600 pesticidas, reunidas de laboratórios de segurança alimentar em todo o mundo – os sistemas utilizados pelos laboratórios nacionais avaliam, em geral, menos de 400 compostos.

A parceria se estende até junho de 2013, podendo ser prorrogada, dependendo da necessidade da Universidade.

“Essa parceria amplia o escopo de nossa pesquisa, pois podemos buscar contaminantes e resíduos conhecidos e desconhecidos nos alimentos. É fundamental para determinarmos a qualidade dos alimentos e também para contribuir para que os alimentos brasileiros estejam em conformidade com padrões internacionais, geralmente mais restritivos”, afirma o Professor Dr. Renato Zanella, coordenador do LARP-UFSM e professor do Departamento de Química, da mesma Universidade.

O acordo entre o LARP-UFSM e a Agilent faz parte do Programa de Segurança Alimentar da empresa no Brasil. “Com o crescimento do intercâmbio global de alimentos, crescem também riscos de contaminação e elevam-se os padrões de exigências das agências controladoras” – explica o químico André Santos, gerente geral do programa. “Os produtores e empresas brasileiras têm que estar preparados e atualizados com as mais recentes e inovadoras técnicas de análises, para viabilizar a aceitação dos alimentos brasileiros pelo mercado externo.” Segundo Santos, parcerias com universidades locais são uma estratégia importante para que o país possa desenvolver pesquisas e tecnologias para atuar em um ambiente tão rígido e competitivo.

“O equipamento fornecido pela Agilent, um LC-MS-MS QTOF (Quadrupolo – Tempo de Voo), modelo 6530, possui uma resolução de 20.000, o que auxilia na identificação de isótopos e na diminuição de interferências, especialmente em matrizes complexas, como é o caso das amostras de alimentos”, explica Daniela Daniel, Cientista de Aplicações para LC-MS, do Programa de Segurança Alimentar da Agilent. “Além disso, o sistema oferece uma exatidão de massas de 2 ppm em MS e 5 ppm em MS-MS, o que é muito crítico para diminuir o número de fórmulas empíricas potenciais em uma determinada massa, contribuindo para aumentar as possibilidades de identificação positiva e inequívoca de compostos desconhecidos”, complementa a cientista.

Sobre o programa de Segurança Alimentar da Agilent

A Agilent desenvolve sistemas que medem, por análises químicas e biológicas, a presença de compostos que possam ser considerados contaminantes, como pesticidas, produtos fármaco-químicos e metais, mesmo que a nível traço. Os sistemas e equipamentos Agilent em segurança alimentar são adotados pelas principais agências de controle sanitário do mundo e grandes empresas alimentícias. Com o início de seu programa de Segurança Alimentar no Brasil, a empresa espera dobrar sua participação neste mercado em dois anos.

Sobre a Agilent

A Agilent é a principal empresa do mundo em medição analítica e uma das principais em tecnologia para análises químicas, biociências, eletrônica e comunicações. Os 20,000 funcionários da empresa estão a serviço de clientes em mais de 100 países. No ano fiscal de 2011, a Agilent apresentou ganhos líquidos de US$ 6.6 bilhões.

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