XII Conferência Anpei registra público recorde em Santa Catarina

Data: 14/06/2012
A XII Conferência Anpei terminou nesta quarta-feira (13/06) em Joinville, Santa Catarina, registrando um número recorde de participantes em relação a conferências passadas. Foram 1.894 pessoas nos três dias de evento, a maioria representantes de empresas localizadas no Estado catarinense.

Entre os participantes da XII Conferência, 41% eram de empresas, 6% de instituições científicas e tecnológicas e 5% de agências e órgãos de governo; 21% não responderam sobre o perfil de sua instituição e 27% responderam “outros” no formulário de inscrição. Em relação a origem por Estados, a grande maioria era de Santa Catarina: 1.280 dos 1.894 participantes são catarinenses. Em segundo lugar ficou o Estado de São Paulo, com 210 participantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 111.

Carlos Calmanovici, presidente da Anpei, destacou a participação dos parceiros locais para o sucesso do evento. “Para sermos bem sucedidos, é essencial trabalhar com parceiros locais de altíssima qualidade e o caso de Joinville foi emblemático”, afirmou. “É gratificante ver o quanto Santa Catarina se mobilizou, a Anpei parabeniza o Estado por esse engajamento na Conferência”, completou Guilherme Marco de Lima, vice-presidente da Anpei e coordenador geral da XII Conferência.

Calmanovici também ressaltou o trabalho dos Comitês Temáticos da Anpei, que realizaram plenárias na XII Conferência sobre os temas propriedade intelectual, indicadores de ciência, tecnologia e inovação e parceria entre instituições científicas e tecnológicas e empresas. “Os painéis foram espetaculares, demonstram que os associados se apropriaram efetivamente da Anpei, e propiciaram discussões de alto nível com resultados claros”, apontou.

Ele falou ainda sobre os 35 cases apresentados durante a XII Conferência Anpei. “Foram surpreendentes a qualidade e densidade das inovações apresentadas. A inovação do Brasil está aí, pudemos ver como ela ocorre na prática”, disse.

Por fim, Calmanovici enumerou os gargalos que persistem no sistema de inovação brasileiro, que foram citados na Carta de Joinville, documento final que traz um resumo das principais discussões travadas na XII Conferência e sinaliza uma agenda para a política pública, empresas e instituições científicas e tecnológicas.

“Formação de recursos humanos, acesso a biodiversidade, a partilha dos royalties do pré-sal e recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) foram assuntos discutidos na Conferência de 2011, em Fortaleza, e são questões que avançaram muito pouco desde então”, apontou.

O executivo fez um convite para uma mobilização máxima em torno desses pontos, para garantir que evoluam. “Sem essa evolução, não haverá geração de riqueza a partir do pré-sal ou da biodiversidade para ninguém”, acrescentou.


ANPEI


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