ONU diz que acordo climático independe da Europa
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre o Clima, Yvo de Boer, disse na última terça que o mundo não está esperando a Europa para chegar a um acordo na cúpula de Poznan (Polônia). No encontro, 192 países tratam de perfilar as bases do regime climático internacional a partir de 2012.
De Boer afirmou que a decisão a ser adotada pelos líderes dos 27 países no Conselho Europeu de Bruxelas quinta e sexta-feira sobre o pacote de medidas de energia e mudança climática é muito importante para a credibilidade da Europa. Segundo ele, essas medidas, que prevêem até 2020 reduções de 20% nas emissões de gases do efeito estufa e no consumo energético, além de aumentar para 20% a participação de energias renováveis em todo o consumo energético, não terão impacto na decisão da Conferência.
A cúpula de Poznan enfrenta nesta semana sua etapa mais importante para definir bases para a reunião de Copenhague de 2009. No encontro, deve se chegar a um acordo sobre o regime climático internacional em 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto.
Há muitas suspeitas neste processo sobre promessas quebradas no passado e isto é o que realmente nós necessitamos reparar assinalou.
Sobre a contribuição dos países emergentes China, Índia, Brasil, África do Sul e México à luta contra a mudança climática, De Boer afirmou que sempre assumiram responsabilidades, têm estratégias nacionais e participam da cúpula com um espírito "muito construtivo". Para o secretário-executivo da Convenção, o problema é que os países ricos "têm a impressão de que os pobres não estão fazendo nada, o que realmente não é certo" e as economias emergentes "sentem que as potências ricas não estão fazendo ainda o suficiente".
Sobre se a situação econômica pode dificultar o acordo, De Boer reconheceu que a redução dos preços do petróleo é má para que as energias renováveis possam competir, mas, ao mesmo tempo, a atual conjuntura é "uma oportunidade para repensar a sustentabilidade dos investimentos". De Boer também se referiu à posição dos EUA país que não assinou o Protocolo de Kyoto após a eleição de Barack Obama, e assegurou que a delegação norte-americana está fazendo um papel construtivo e quer deixar as opções abertas para quando tomar posse a nova administração.
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De Boer afirmou que a decisão a ser adotada pelos líderes dos 27 países no Conselho Europeu de Bruxelas quinta e sexta-feira sobre o pacote de medidas de energia e mudança climática é muito importante para a credibilidade da Europa. Segundo ele, essas medidas, que prevêem até 2020 reduções de 20% nas emissões de gases do efeito estufa e no consumo energético, além de aumentar para 20% a participação de energias renováveis em todo o consumo energético, não terão impacto na decisão da Conferência.
A cúpula de Poznan enfrenta nesta semana sua etapa mais importante para definir bases para a reunião de Copenhague de 2009. No encontro, deve se chegar a um acordo sobre o regime climático internacional em 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto.
Há muitas suspeitas neste processo sobre promessas quebradas no passado e isto é o que realmente nós necessitamos reparar assinalou.
Sobre a contribuição dos países emergentes China, Índia, Brasil, África do Sul e México à luta contra a mudança climática, De Boer afirmou que sempre assumiram responsabilidades, têm estratégias nacionais e participam da cúpula com um espírito "muito construtivo". Para o secretário-executivo da Convenção, o problema é que os países ricos "têm a impressão de que os pobres não estão fazendo nada, o que realmente não é certo" e as economias emergentes "sentem que as potências ricas não estão fazendo ainda o suficiente".
Sobre se a situação econômica pode dificultar o acordo, De Boer reconheceu que a redução dos preços do petróleo é má para que as energias renováveis possam competir, mas, ao mesmo tempo, a atual conjuntura é "uma oportunidade para repensar a sustentabilidade dos investimentos". De Boer também se referiu à posição dos EUA país que não assinou o Protocolo de Kyoto após a eleição de Barack Obama, e assegurou que a delegação norte-americana está fazendo um papel construtivo e quer deixar as opções abertas para quando tomar posse a nova administração.
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