Bombas: o coração do tratamento de águas e efluentes
Garantir a qualidade das águas não é uma tarefa nada fácil e requer uma série de etapas e sistemas fundamentais durante o processo desenvolvido pelas Estações de Tratamento de Águas (ETA) e Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). Nesse cenário, os sistemas de bombeamento merecem um destaque especial, uma vez que seria impossível realizar o abastecimento de águas e o tratamento de esgoto sem as bombas.
De acordo com José Domingos Nascimento Alves, Gerente Nacional de Vendas da Grundfos, é difícil imaginar o tratamento de águas e efluentes sem a eficácia do sistema de bombeamento, pois o procedimento está presente em todas as etapas do processo. São as bombas que fazem a transferência e a movimentação das águas e dos efluentes, desde a captação até o abastecimento da água tratada ou o despejo do efluente tratado nos corpos dagua, explica.
O Gerente Técnico da Curumim Equipamentos, Edilson Pereira, concorda com José Domingos e ainda afirma que o sistema de bombeamento é tão importante para as Estações de Tratamento de Águas e Efluentes, quanto o coração é para o corpo humano. As bombas promovem a cinética necessária para os sistemas de tratamentos de águas e efluentes, trazendo água bruta dos mananciais até as Estações de Tratamento de Águas, levando água tratadas das ETAs para os diversos logradouros das cidades, e depois coletando essas mesmas águas que retornam como efluentes paras ETEs. O procedimento é semelhante ao sistema circulatório humano: o coração (bomba), tanto transporta o sangue arterial quanto o venoso, justifica o gerente.
Nas Estações de Tratamento de Águas, as bombas são responsáveis pela dosagem de coagulantes, sulfato férrico, cloro, flúor e leite de cal. Bombeiam os lodos gerado nos filtros e decantadores, completa Edilson.
A dosagem de produtos químicos também é de responsabilidade do sistema de bombeamento nas Estações de Tratamento de Esgoto. Nas ETEs, dependendo se são físico-químico-biológico ou simplesmente biológico, as bombas dosam produtos químicos, recirculam o lodo e bombeiam, em alguns casos, para rios e oceanos por meio de emissários, comenta o gerente técnico da Curumim Equipamentos.
Segundo o gerente da Grundfos, uma das maiores preocupações do segmento de bombas é a sustentabilidade do planeta. Sabe-se hoje que de toda a energia elétrica utilizada no mundo 10% é gasto somente com sistemas de bombeamento. O foco deve sempre ser economia de energia com os melhores resultados, e a Grundfos é especialista em motores e bombas de alto rendimento, afirma José Domingos.
11 cuidados importante para a utilização das bombas
1 - Selecionar bombas que estejam num ponto bom da curva, respeitando os
limites a direita e a esquerda BEP;
2 - Não exceder a densidade do fluido informada na FD e ET que deram
origem a compra da bomba;
3 - Não existir emendas no cabo no tramo entre o motor e CCM;
4 - Acionamento elétrico com partidas e paradas suaves;
5 - Manutenção preditiva, preventiva e corretiva eficazes;
6 - Motores de acionamentos classes F ou H;
7 - Acompanhar a curva do sistema em bombeamentos em paralelo ou em série;
8 - Inspecionar o poço de sucção para evitar assoreamento;
9 - Inspecionar a linha de recalque, válvula e registros,
10 - Ter manômetros e medidores de vazões para confiabilidade operacional;
11- Monitoramento e controle do processo.
Fonte: Edilson Pereira gerente técnico da Curumim Equipamentos.
Bombas e as ETAs
Entre as bombas mais utilizadas nas Estações de Tratamento de Águas, a centrífuga convencional, com rotor em balanço ou entre mancais, é uma das mais utilizadas. Elas trazem águas brutas, distribuem águas tratadas e removem os lodos dos filtros e decantadores, explica Edilson.
Outro tipo de bomba essencial para as ETAs é a dosadora, que garante a eficácia e o controle do processo de tratamento. As dosadoras introduzem eficazmente as quantidades de produtos químicos para controle e eficiência do processo conforme portaria 518/2004 MS, esclarece o gerente técnico da Curumim Equipamentos.
Bombas e as ETEs
Os sistemas de bombeamento são ainda mais importantes nas Estações de Tratamento de Esgotos. No caso das ETEs, as bombas podem ser classificadas em três grupos: Esgoto bruto, lodo primário e lodo secundário.
Uma das bombas utilizadas no tratamento do esgoto bruto é a centrífuga submersível ou convencional com rotor em balanço, que é responsável pela circulação dos efluentes. Essa bomba traz efluentes brutos, levando o tratado. Ela trabalha ainda recirculando lodos e descartando lodos. Sua montagem pode ser vertical ou horizontal, afirma Edilson.
Além da centrífuga submersível ou convencional com rotor em balanço o processo de tratamento do esgoto bruto também utiliza uma bomba chamada Parafuso, que trabalha para a movimentação de sólidos maiores. Ela atua transferindo efluentes brutos com presença de sólidos grandes em baixos recalques, informa o gerente técnico da Curumim Equipamentos.
No processo que trata o lodo primário, a bomba do tipo Rotor Recuado é considerada como uma das mais importantes da estação de tratamento. Essa hidráulica cria um vórtice e esse impulsiona o fluido sem que os sólidos alcancem as pás do rotor para protegê-lo do desgaste prematuro, diz Edilson.
O tratamento do lodo primário utiliza ainda a bomba de Cavidade Progressiva, que é responsável pelo bombeamento dos lodos mais densos.
O processo de tratamento do lodo secundário também faz uso das bombas centrífuga submersível ou convencional com rotor em balanço e Parafuso.
Fonte: Revista TAE
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De acordo com José Domingos Nascimento Alves, Gerente Nacional de Vendas da Grundfos, é difícil imaginar o tratamento de águas e efluentes sem a eficácia do sistema de bombeamento, pois o procedimento está presente em todas as etapas do processo. São as bombas que fazem a transferência e a movimentação das águas e dos efluentes, desde a captação até o abastecimento da água tratada ou o despejo do efluente tratado nos corpos dagua, explica.
O Gerente Técnico da Curumim Equipamentos, Edilson Pereira, concorda com José Domingos e ainda afirma que o sistema de bombeamento é tão importante para as Estações de Tratamento de Águas e Efluentes, quanto o coração é para o corpo humano. As bombas promovem a cinética necessária para os sistemas de tratamentos de águas e efluentes, trazendo água bruta dos mananciais até as Estações de Tratamento de Águas, levando água tratadas das ETAs para os diversos logradouros das cidades, e depois coletando essas mesmas águas que retornam como efluentes paras ETEs. O procedimento é semelhante ao sistema circulatório humano: o coração (bomba), tanto transporta o sangue arterial quanto o venoso, justifica o gerente.
Nas Estações de Tratamento de Águas, as bombas são responsáveis pela dosagem de coagulantes, sulfato férrico, cloro, flúor e leite de cal. Bombeiam os lodos gerado nos filtros e decantadores, completa Edilson.
A dosagem de produtos químicos também é de responsabilidade do sistema de bombeamento nas Estações de Tratamento de Esgoto. Nas ETEs, dependendo se são físico-químico-biológico ou simplesmente biológico, as bombas dosam produtos químicos, recirculam o lodo e bombeiam, em alguns casos, para rios e oceanos por meio de emissários, comenta o gerente técnico da Curumim Equipamentos.
Segundo o gerente da Grundfos, uma das maiores preocupações do segmento de bombas é a sustentabilidade do planeta. Sabe-se hoje que de toda a energia elétrica utilizada no mundo 10% é gasto somente com sistemas de bombeamento. O foco deve sempre ser economia de energia com os melhores resultados, e a Grundfos é especialista em motores e bombas de alto rendimento, afirma José Domingos.
11 cuidados importante para a utilização das bombas
1 - Selecionar bombas que estejam num ponto bom da curva, respeitando os
limites a direita e a esquerda BEP;
2 - Não exceder a densidade do fluido informada na FD e ET que deram
origem a compra da bomba;
3 - Não existir emendas no cabo no tramo entre o motor e CCM;
4 - Acionamento elétrico com partidas e paradas suaves;
5 - Manutenção preditiva, preventiva e corretiva eficazes;
6 - Motores de acionamentos classes F ou H;
7 - Acompanhar a curva do sistema em bombeamentos em paralelo ou em série;
8 - Inspecionar o poço de sucção para evitar assoreamento;
9 - Inspecionar a linha de recalque, válvula e registros,
10 - Ter manômetros e medidores de vazões para confiabilidade operacional;
11- Monitoramento e controle do processo.
Fonte: Edilson Pereira gerente técnico da Curumim Equipamentos.
Bombas e as ETAs
Entre as bombas mais utilizadas nas Estações de Tratamento de Águas, a centrífuga convencional, com rotor em balanço ou entre mancais, é uma das mais utilizadas. Elas trazem águas brutas, distribuem águas tratadas e removem os lodos dos filtros e decantadores, explica Edilson.
Outro tipo de bomba essencial para as ETAs é a dosadora, que garante a eficácia e o controle do processo de tratamento. As dosadoras introduzem eficazmente as quantidades de produtos químicos para controle e eficiência do processo conforme portaria 518/2004 MS, esclarece o gerente técnico da Curumim Equipamentos.
Bombas e as ETEs
Os sistemas de bombeamento são ainda mais importantes nas Estações de Tratamento de Esgotos. No caso das ETEs, as bombas podem ser classificadas em três grupos: Esgoto bruto, lodo primário e lodo secundário.
Uma das bombas utilizadas no tratamento do esgoto bruto é a centrífuga submersível ou convencional com rotor em balanço, que é responsável pela circulação dos efluentes. Essa bomba traz efluentes brutos, levando o tratado. Ela trabalha ainda recirculando lodos e descartando lodos. Sua montagem pode ser vertical ou horizontal, afirma Edilson.
Além da centrífuga submersível ou convencional com rotor em balanço o processo de tratamento do esgoto bruto também utiliza uma bomba chamada Parafuso, que trabalha para a movimentação de sólidos maiores. Ela atua transferindo efluentes brutos com presença de sólidos grandes em baixos recalques, informa o gerente técnico da Curumim Equipamentos.
No processo que trata o lodo primário, a bomba do tipo Rotor Recuado é considerada como uma das mais importantes da estação de tratamento. Essa hidráulica cria um vórtice e esse impulsiona o fluido sem que os sólidos alcancem as pás do rotor para protegê-lo do desgaste prematuro, diz Edilson.
O tratamento do lodo primário utiliza ainda a bomba de Cavidade Progressiva, que é responsável pelo bombeamento dos lodos mais densos.
O processo de tratamento do lodo secundário também faz uso das bombas centrífuga submersível ou convencional com rotor em balanço e Parafuso.
Fonte: Revista TAE
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