Sabesp vence prêmio promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pela Fundação FEMSA

Data: 28/09/2011
Em 26 de setembro, o empenho da Sabesp em melhorar a qualidade das águas da bacia do Rio Tietê foi reconhecido, durante a 3ª edição do Prêmio de Água e Saneamento, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pela Fundação FEMSA. A Sabesp foi premiada na categoria “Gestão de Saneamento”, graças aos avanços alcançados com o Projeto Tietê, que, atualmente, está em sua 3ª fase.

A cerimônia de premiação aconteceu em Porto Alegre (RS), durante o 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária, promovido pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).

A homenagem foi recebida pessoalmente pela diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, que demonstrou satisfação e reafirmou o compromisso da companhia em universalizar os serviços de saneamento, levando saúde à população dos municípios atendidos.

A premiação

O Prêmio de Água e Saneamento, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Fundação FEMSA, tem como objetivo incentivar o intercâmbio de ideias e experiências inovadoras na gestão de água e saneamento nos países da América Latina e do Caribe. Os ganhadores de cada categoria são reconhecidos com bolsas para incentivar a capacitação entre seus funcionários no Centro de Água para a América Latina e o Caribe.

O Projeto Tietê

O Projeto Tietê foi idealizado e implementado pelo Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de realizar uma série de ações para evitar que os esgotos residenciais e industriais produzidos na Região Metropolitana (RMSP) e na cidade de São Paulo fossem lançados no rio.

Atualmente na terceira etapa, o programa conta com investimentos estimados em US$ 1,05 bilhão para melhorar a qualidade ambiental de toda a bacia do Alto Tietê na RMSP. As principais intervenções estão voltadas para empreendimentos de infraestrutura, como a construção de 580 quilômetros de coletores e interceptores, 1,25 mil quilômetros de redes coletoras, mais de 200 mil ligações domiciliares, que, juntas, darão um incremento na vazão de 7,4 milhões de litros por segundos nas estações de tratamento de esgotos (ETEs) da Sabesp.
Na primeira etapa, foram investidos US$ 1,1 bilhão, para a duplicação da capacidade de tratamento (ETE Barueri) e, também, para a construção de três novas ETEs (ABC, Parque Novo Mundo e São Miguel). Além disso, o empreendimento contou com a construção de 1,5 mil quilômetros de redes coletoras, 315 quilômetros de coletores-tronco, 37 quilômetros de interceptores e 250 mil ligações domiciliares.

A segunda etapa, que foi focada na ampliação e otimização do sistema de coleta e transportes no sentido de se utilizar plenamente a capacidade das estações da Sabesp, contou com investimentos de US$ 500 milhões, compreendendo na execução de 38 quilômetros de interceptores, 160 quilômetros de coletores-tronco, 1,4 mil quilômetros de redes coletoras, 290 mil novas ligações de esgoto, além de aplicar recursos em melhorias na ETE Barueri.

Enquanto a primeira etapa priorizou a construção de grandes estações, a segunda teve o desafio de fazer o esgoto chegar a essas instalações, além de intensificar ações para fortalecer a conscientização das pessoas para que fizessem as ligações do esgoto domiciliar às redes da Sabesp.

Durante a terceira etapa do Projeto Tietê serão investidos R$ 343 milhões na região leste da Grande São Paulo, beneficiando cidades como Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá e Suzano.

Avanços

O programa de despoluição conseguiu reduzir o lançamento de esgotos no Rio Tietê consideravelmente. Em 1992, do total de 70% coletado apenas 14% era tratado. Em 2002, esse percentual subiu para 80% de coleta e 62% de tratamento. Já, em 2008, os efluentes coletados alcançaram 84% e o tratamento 70%. A expectativa é de que, em 2015, haja 87% de coleta e 84% de tratamento.

Faça a sua parte

A despoluição do Rio Tietê depende também da conscientização das pessoas e de algumas ações de toda a sociedade, como acabar com os lançamentos clandestinos de esgotos e dar a destinação correta ao lixo. Além disso, é necessário o envolvimento da população, que deve solicitar a ligação das tubulações internas de seus imóveis às redes coletoras, evitando, assim, que o esgoto seja jogado em córregos, ribeirões e rios sem o devido tratamento.



Assessoria Sabesp


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