Publicação traz propostas para Brasil melhor até 2022

Data: 20/06/2011


Conjugando 31 economistas, '2022' será lançado em João Pessoa (PB) e apresenta panoramas sobre educação, energia, meio-ambiente e serviços públicos.


O Brasil fará 200 anos em 2022. A data já começa a ser uma referência para se pensar estrategicamente o futuro do País política e economicamente. Foi com esta visão que os economistas Fábio Gianbiaggi e Claudio Porto, organizaram o livro 2022: Propostas para um Brasil Melhor no Ano do Bicentenário.



A publicação foi lançada dia 16, com apoio do Sebrae Paraíba. Além do lançamento houve um debate com a participação do economista convidado Sérgio Buarque.



O livro aborda assuntos como educação e provoca quando apresenta um panorama que até lá o Brasil ainda não perceberá o tema como agente fundamental de mudança para o desenvolvimento do país. As novas questões energéticas e ambientais tratadas pelos autores incluem desde o desafio do pré-sal e do setor de energia elétrica, assim como o desenvolvimento sustentável que aborda o desafio ambiental e define algumas metas a serem perseguidas nesse campo. Já a exposição do País à competição internacional é tomada como elemento importante de estratégia de crescimento.



Para Claudio Porto, paraibano natural de Campina Grande e um dos organizadores do livro, é uma contribuição para a reflexão prospectiva de longo prazo, que se mostra ainda escassa no Brasil. "Temos uma cultura imediatista e há grande ênfase no curto prazo", resumiu o economista que já atua há 34 anos no mercado de consultoria, tendo coordenado mais de 110 projetos ou estudos de planejamento para grandes organizações.



A publicação faz ainda uma indicação do cenário fiscal brasileiro para a data, além de apresentar uma proposta para um regime "definitivo" de metas de inflação. Outro ponto interessante abordado no livro é o envelhecimento que a população passará nas próximas décadas e expõe como o regime previdenciário receberá o impacto. Dentro do campo das políticas sociais os autores defendem que o futuro dependerá da flexibilidade dos instrumentos e da busca contínua da focalização nos grupos mais desprotegidos da sociedade, assim como a criação de um sistema moderno de prestação de serviços públicos.

(Agência Sebrae)





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