Deficit tecnológico do Brasil cresce 28% no 1º trimestre
O deficit tecnológico comercial brasileiro cresceu 27,6% no primeiro trimestre, atingindo US$ 23 bilhões.
É o que revela o primeiro levantamento da Protec (Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica), que passa a divulgar as informações trimestralmente. O indicador analisa a relação comercial do Brasil com o exterior de produtos e serviços de alta e média-alta tecnologia, seguindo os parâmetros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O grupo dos setores de média-alta tecnologia, que inclui a indústria automobilística, bens de capital e químicos, teve o maior saldo negativo, de US$ 10,9 bilhões.
"Os grupos de menor valor agregado vêm ganhando peso cada vez maior na pauta de exportações brasileira", diz Roberto Nicolsky, diretor-geral da Protec.
Dos US$ 51 bilhões vendidos ao exterior no primeiro trimestre deste ano, quase US$ 19 bilhões foram de produtos não industriais e outros US$ 12 bilhões do grupo de baixa tecnologia, segundo o levantamento.
No setor automotivo, o deficit comercial foi de US$ 1,5 bilhão, um terço do saldo negativo do setor em todo 2010. A Protec prevê deficit recorde para o final do ano, de cerca de US$ 110 bilhões, ante os US$ 85 bilhões de 2010.
Folha de São Paulo
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É o que revela o primeiro levantamento da Protec (Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica), que passa a divulgar as informações trimestralmente. O indicador analisa a relação comercial do Brasil com o exterior de produtos e serviços de alta e média-alta tecnologia, seguindo os parâmetros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O grupo dos setores de média-alta tecnologia, que inclui a indústria automobilística, bens de capital e químicos, teve o maior saldo negativo, de US$ 10,9 bilhões.
"Os grupos de menor valor agregado vêm ganhando peso cada vez maior na pauta de exportações brasileira", diz Roberto Nicolsky, diretor-geral da Protec.
Dos US$ 51 bilhões vendidos ao exterior no primeiro trimestre deste ano, quase US$ 19 bilhões foram de produtos não industriais e outros US$ 12 bilhões do grupo de baixa tecnologia, segundo o levantamento.
No setor automotivo, o deficit comercial foi de US$ 1,5 bilhão, um terço do saldo negativo do setor em todo 2010. A Protec prevê deficit recorde para o final do ano, de cerca de US$ 110 bilhões, ante os US$ 85 bilhões de 2010.
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