Energia: Maior integração latino-americana
A energia elétrica seja via hidrelétricas ou linhas de transmissão tem um imenso papel para intensificar a interligação do Brasil com outros países da América Latina. Esta foi a avaliação feita por José da Costa Carvalho Neto (foto), presidente da Eletrobras, que abriu, hoje de manhã, o Congresso Internacional de Hidroeletricidade (IHA, em inglês), que se estenderá até o fim da semana em Foz do Iguaçu (PR), com o co-patrocínio de Itaipu Binacional.
Isso está acontecendo com a Argentina, Uruguai, Venezuela, Peru e Bolívia, explicou Carvalho Neto. Ele citou os casos dos projetos das Usinas de Garabi e Panambi, com a Argentina; Cachoeira Esperanza, na Bolívia e de Guri, com o Peru.
Segundo o presidente da Eletrobras, Itaipu que completa 37 anos é um bom modelo para ser seguido, citando os projetos ambientais e sociais desenvolvidos. Um sobrevoo de helicóptero na região de Itaipu mostra o trabalho de preservação e resgate das matas ciliares e da microbacia hidrográfica, complementou Carvalho.
A integração com outros países vizinhos, explicou o executivo, pode ser através de uma hidrelétrica, a exemplo do que está acontecendo com Argentina, Venezuela e Bolívia, ou também por intermédio de linhas de transmissão, como com o Uruguai, que depende ainda de licenciamento ambiental, e a expectativa é que as obras comecem no segundo semestre. As obras por lá já começaram e pelo lado brasileiro deverão se iniciar tão logo saia o licenciamento.
O diretor geral brasileiro de Itaipu Binacional, Jorge Samek, também falou aos jornalistas sobre o papel relevante da integração latino-americana através de usinas e contou que tem recebido delegações de vários países para conhecer melhor o modelo da usina construída pelo Brasil e Paraguai. "Este é um sonho de todo país", frisou.
Belo Monte Sobre Belo Monte, o presidente da Eletrobras considerou normal a saída do grupo Bertin, dando lugar para a Vale. Ele destacou os investimentos em meio ambiente do empreendimento, totalizando cerca de R$ 3 bilhões, em saneamento, construção de casas, etc. Um pouco antes da coletiva, na plentária, o presidente da holding estatal de energia afirmou que esta é uma batalha principalmente de comunicação e que alguns grupos, uma minoria, se opõem.
No caso de outros empreendimentos na Amazônia, como as cinco hidrelétricas previstas para o Complexo do Tapajós , o modelo a ser seguido será novo, de plataformas. Carvalho Neto explicou que, como se fosse a plataforma de petróleo, a usina é instalada e depois do processo de sua construção, o objetivo é desmobilizar tudo para que a floresta volte a ocupar seu espaço e não surja ali um novo pólo econômico. O objetivo é procurar preservar ao máximo a biodiversidade, disse o presidente da Eletrobras.
Protocolo Participam do Congresso CEOs e executivos de empresas de hidreletricidade de diversos países. A IHA é uma entidade que estuda este tipo de energia, benefícios e desafios, com sede em Londres. Nesta quinta-feira, dia 16, será apresentado um novo Protocolo com diretrizes a serem seguidas para que os empreendimentos tenham ainda maior alinhamento estratégico com a sustentabilidade, seguindo melhores práticas.
Este trabalho, explicou o presidente da IHA, Refaat Abdel-Malek, foi desenvolvido com a participação de várias ONGs, como a WWF Internacional e organismos multilaterais, como o Banco Mundial. Oito grandes grupos globais que atuam em hidreletricidade seguirão inicialmente este Protocolo e outros deverão também aderir.
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Isso está acontecendo com a Argentina, Uruguai, Venezuela, Peru e Bolívia, explicou Carvalho Neto. Ele citou os casos dos projetos das Usinas de Garabi e Panambi, com a Argentina; Cachoeira Esperanza, na Bolívia e de Guri, com o Peru.
Segundo o presidente da Eletrobras, Itaipu que completa 37 anos é um bom modelo para ser seguido, citando os projetos ambientais e sociais desenvolvidos. Um sobrevoo de helicóptero na região de Itaipu mostra o trabalho de preservação e resgate das matas ciliares e da microbacia hidrográfica, complementou Carvalho.
A integração com outros países vizinhos, explicou o executivo, pode ser através de uma hidrelétrica, a exemplo do que está acontecendo com Argentina, Venezuela e Bolívia, ou também por intermédio de linhas de transmissão, como com o Uruguai, que depende ainda de licenciamento ambiental, e a expectativa é que as obras comecem no segundo semestre. As obras por lá já começaram e pelo lado brasileiro deverão se iniciar tão logo saia o licenciamento.
O diretor geral brasileiro de Itaipu Binacional, Jorge Samek, também falou aos jornalistas sobre o papel relevante da integração latino-americana através de usinas e contou que tem recebido delegações de vários países para conhecer melhor o modelo da usina construída pelo Brasil e Paraguai. "Este é um sonho de todo país", frisou.
Belo Monte Sobre Belo Monte, o presidente da Eletrobras considerou normal a saída do grupo Bertin, dando lugar para a Vale. Ele destacou os investimentos em meio ambiente do empreendimento, totalizando cerca de R$ 3 bilhões, em saneamento, construção de casas, etc. Um pouco antes da coletiva, na plentária, o presidente da holding estatal de energia afirmou que esta é uma batalha principalmente de comunicação e que alguns grupos, uma minoria, se opõem.
No caso de outros empreendimentos na Amazônia, como as cinco hidrelétricas previstas para o Complexo do Tapajós , o modelo a ser seguido será novo, de plataformas. Carvalho Neto explicou que, como se fosse a plataforma de petróleo, a usina é instalada e depois do processo de sua construção, o objetivo é desmobilizar tudo para que a floresta volte a ocupar seu espaço e não surja ali um novo pólo econômico. O objetivo é procurar preservar ao máximo a biodiversidade, disse o presidente da Eletrobras.
Protocolo Participam do Congresso CEOs e executivos de empresas de hidreletricidade de diversos países. A IHA é uma entidade que estuda este tipo de energia, benefícios e desafios, com sede em Londres. Nesta quinta-feira, dia 16, será apresentado um novo Protocolo com diretrizes a serem seguidas para que os empreendimentos tenham ainda maior alinhamento estratégico com a sustentabilidade, seguindo melhores práticas.
Este trabalho, explicou o presidente da IHA, Refaat Abdel-Malek, foi desenvolvido com a participação de várias ONGs, como a WWF Internacional e organismos multilaterais, como o Banco Mundial. Oito grandes grupos globais que atuam em hidreletricidade seguirão inicialmente este Protocolo e outros deverão também aderir.
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