HSBC apresenta pesquisa sobre mudanças climáticas

Data: 27/11/2008

HSBC apresenta pesquisa sobre mudanças climáticas


O grupo HSBC divulgou ontem a pesquisa global intitulada Climate Confidence Monitor. O estudo, que abrangeu 12 países e 12 mil pessoas, sendo mil em cada país, traz questões inéditas como a mudança de comportamento do consumidor em relação as mudanças climáticas, responsabilidade sobre o problema (governo ou indivíduos) e otimismo e preocupação com o tema.

No Brasil, assim como em países desenvolvidos, o destaque fica por conta da importância dada as Mudanças Climáticas. As pessoas acham o problema mais importante do que a economia global, quando perguntadas sobre as suas preocupações atuais, apesar da turbulência nos mercados financeiros que ocorrem no momento. Isso foi significativamente maior do que a resposta global, de 43%, enfatizando o grau de preocupação com a mudança do clima.

Apesar da preocupação, os resultados também têm como pano de fundo global a relutância dos consumidores em assumir mais responsabilidades pessoais para enfrentar o problema. A disposição individual em fazer mais mudanças em decisões de compra ou estilos de vida está em queda (só no Brasil, os números caíram de forma expressiva em 5l % e 29% respectivamente, em comparação a 2007).2

Como resultado do dado anterior, 42% dos consumidores brasileiros querem que o governo assuma o papel de liderança para enfrentar a mudança climática, e apenas 14% acreditam que ele já está fazendo isso.

Também acreditarem que o papel principal na defesa do meio ambiente deve ser do governo mais do que dos cidadãos, das empresas e das ONGs. Em um pedido claro de uma resolução para o debate sobre metas de emissões, 83% das pessoas ouvidas no Brasil gostariam que o governo reduzisse as emissões de carbono conforme a 'quota justa' nacional 1, ou mais, para permitir o crescimento das economias menos desenvolvidas.

Junto a isso, os consumidores acreditam que o foco dos governos deveria ser a ação direta. Quase o dobro das pessoas no Brasil dizem que o governo deveria investir em energias renováveis (46%), em vez de participar de negociações internacionais sobre o clima (26%).




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