SP: Sabesp aumenta em 33,6% os investimentos em S. Bernardo

Data: 26/11/2008

SP: Sabesp aumenta em 33,6% os investimentos em S. Bernardo


A Câmara de São Bernardo aprovou na última sexta-feira, um projeto de lei de autoria do prefeito William Dib (PSB) que altera o termo de transferência da gestão dos serviços de distribuição de água na cidade, celebrado com a Sabesp.

Na prática, a medida altera alguns valores, mas apesar do reajuste, a tarifa ainda é uma das mais baixas da região metropolitana, segundo cálculos da estatal distribuidora de água. Segundo o superintendente da Unidade de Negócios Sul, da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, as mudanças contratuais trazem vantagens para os usuários e garantem mais investimentos nas áreas de distribuição e saneamento.

Ficou definido que o reajuste das contas de água a partir de 1º de dezembro será de 5,10%, bem abaixo dos 19,72% previstos. A Sabesp sustenta que o morador de São Bernardo usufrui a água mais barata da Região Metropolitana.Na Grande São Paulo, o consumo de 10 mil litros, equivalente ao que consome uma família de três pessoas, custa R$ 13,06. Em São Bernardo esse mesmo consumo custa R$ 10,09 e com o reajuste, vai passar para R$ 10,60, ou seja uma tarifa ainda muito abaixo da praticada em outras cidades, detalha Souza.

O superintendente explica que em 2004, quando a Sabesp reassumiu o controle do fornecimento de água na cidade, foi feito um acordo de equiparação das tarifas, que na época estava 56% abaixo da média de outras cidades. Essa equiparação seria gradual e em até 6 anos. O aditamento de contrato alterou esse prazo.Atendemos a um pedido do prefeito Dib, que pediu que essa equiparação fosse mais branda, para impactar menos no bolso do usuário. Resolvemos fazer isso em 8 anos. A equiparação é necessária porque todo o sistema da região é o mesmo, portanto o custo de água também é igual, detalha.

Ainda de acordo com o superintendente, o novo contrato garante ainda mais investimentos, de expansão da rede e principalmente na coleta e tratamento de esgotos.Antes a previsão era de R$ 380 milhões e agora os investimentos vão chegar a R$ 508 milhões, revela Souza, que citou como exemplo as obras de construção de coletores-tronco e interceptores que levarão o esgoto até a ETE (Estação de Tratamento) que fica na divisa de São Paulo com São Caetano.Quando assumimos a cidade em 2004, 9% do esgoto era enviado para tratamento, agora já são 32%, disse Souza.



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