Instituto Ecoar representa Brasil em Centro de Estudos da Bacia do Prata

Data: 26/11/2008

Instituto Ecoar representa Brasil em Centro de Estudos da Bacia do Prata


A ambientalista e jornalista Miriam Duailibi, presidente do Instituto Ecoar, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) sem fins lucrativos, foi escolhida a representante brasileira da sociedade civil no Centro de Saberes e Estudos Socioambientais da Bacia do Prata (Centro de Saberes y Cuidados Socioambientales da Cuenca del Plata), entidade focada no estudo e preservação dos conhecimentos da Bacia.

_ A importância ambiental, geográfica e econômica da Bacia do Prata não pode ser simplesmente ignorada em nome de um desenvolvimento impensado. Cada vez mais temos que estudar e conhecer as características e potencialidades da região. Somente dessa maneira podemos implantar um desenvolvimento responsável e, acima de tudo, sustentável com os recursos ali existentes _ observa Miriam.

O Centro de Saberes e Estudos Socioambientais da Bacia do Prata reúne instituições governamentais e não governamentais do Brasil, Uruguai, Bolívia, Argentina e Paraguai - países que compõem a região - focadas nos seguintes tópicos: a água como centro integrador; a Bacia do Prata como território operacional; o pensamento ambiental como marco conceitual das ações; entre outros.

A estrutura do Centro é composta por representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, da Itaipu Binacional, da Fundação Parque Tecnológico Itaipu, assessores técnicos e representantes da sociedade civil dos cinco países. Suas origens aconteceram durante os Diálogos da Bacia do Prata, em novembro de 2005.

Nos eventos seguintes, como o V Congresso Iberoamericano de Educação Ambiental, em abril de 2006 e o Primeiro Encontro de Especialistas em Educação Ambiental da Bacia do Prata, em agosto, a idéia foi desenvolvida até novembro do mesmo ano, quando o Centro de Saberes foi formalmente estabelecido. Dentre suas metas, além da ordenação do conhecimento da Bacia, está a formação de cinco mil educadores socioambientais na região até o final de 2009.



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