Prefeitura entrega à Cetesb estudo sobre aterro na zona Leste

Data: 16/05/2011
A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o Ministério Público e o DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica) receberam os relatórios preliminares da prefeitura sobre a possível contaminação do lençol freático do Aquífero Guarani, por conta de antigos lixões na zona Leste de Ribeirão Preto. Os documentos foram produzidos por técnicos da prefeitura e protocolados no último dia 9.

Os relatórios foram feitos depois que o Ministério Público instaurou um inquérito para investigar se os antigos lixões, que já foram desativados, causaram contaminação dos lençóis freáticos da cidade.

"Vamos analisar para ver se os relatórios são satisfatórios ou se vamos precisar de um novo material para análise", afirmou o gerente regional da Cetesb em Ribeirão, Marco Antônio Artuzzo.

Os aterros ficavam no Jardim Juliana e no Jardim Margarida. O promotor Marcelo Goulart, do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente), solicitou à prefeitura informações sobre o impacto ambiental. Ambientalistas temem que o chorume, líquido tóxico que sai do lixo, atinja o Aquífero Guarani.

O despejo de lixo nos locais foi feito por quase 20 anos e, depois da desativação do lixão, as áreas foram transformadas em conjuntos habitacionais. Porém, sem a compactação adequada, os terrenos não suportaram o peso das construções e várias casas tiveram abalos em suas estruturas, o que obrigou os moradores a abandoná-las.

A expectativa do Ministério Público é que seja assinado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), com ações e prazos estabelecidos em contrato, fiscalizado periodicamente e com as partes sujeitas a sanções em caso de descumprimento, para a recuperação das áreas.

Jornal A Cidade


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