Autoridades internacionais buscam soluções para garantir água para o futuro

O Fórum de Águas das Américas contará com a presença de mais de 200 profissionais ligados à gestão e política de recursos hídricos do governo, sociedade civil organizada, universidade, setores usuários de água e a classe política tomadora de decisão. Todo este público avaliará o desenvolvimento e o progresso que os países do continente atingiram na última década em termos de políticas de água.

Entre os participantes do evento estarão o presidente do Conselho Mundial da Água (CMA), Loïc Fauchon, que proferirá a palestra de abertura em 23/11, às 20h; o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado; e o ministro do Meio Ambiente da Turquia, Veysel Eroglu. Estas autoridades farão a sessão inaugural do evento em 24/11, às 8h30.

No próprio dia 24, entre 10h30 e 13h30, cada uma das sub-regiões presentes (Américas do Sul, do Norte, Central e Caribe) realizará sessões plenárias para debater documentos previamente elaborados nas próprias regiões e que se referem principalmente à gestão de recursos hídricos. No dia seguinte, haverá a apresentação e o debate do Documento Regional das Américas, que será levado para o Fórum Mundial das Águas 2009, em Istambul, Turquia. O documento técnico abordará a situação dos recursos hídricos e tratará da gestão da água no continente.

As discussões das sub-regiões também contribuirão para a Mensagem de Foz do Iguaçu, que será concluída em 25/11, a qual elencará as principais questões que os governos devem tratar no âmbito da gestão de recursos hídricos, segundo uma visão pan-americana.

Organizado pela Itaipu Binacional, o V Encontro Cultivando Água Boa ocorrerá no mesmo local e simultaneamente ao Fórum de Águas das Américas. Guiado pelos temas “Pacto pela Vida Sustentável” e “Superando Divisores de Água”, o evento tem o objetivo de avaliar as práticas socioambientais promovidas pelo Cultivando Água Boa e parceiros dos 29 municípios da bacia hidrográfica do Paraná 3. Ao término das discussões, será firmado um pacto coletivo que comprometerá os participantes a realizar ações resultantes dos debates e traçará resultados a serem alcançados nos próximos anos.



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