Embrapa lança projeto Propalma para estudar palmeiras oleíferas

Data: 18/04/2011
Em parceria com oito unidades Embrapa, Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e oito universidades, a Embrapa Agroenergia (Brasília/DF), lança o projeto Pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em palmáceas para a produção de óleo e aproveitamento econômico de co-produtos e resíduos, o Propalma.



O Propalma visa promover o domínio tecnológico e a domesticação de palmáceas selecionadas pela densidade energética e distribuição territorial como matérias-primas para produção comercial de óleos. Além disso, busca resolver os gargalos tecnológicos para o aproveitamento econômico de co-produtos e resíduos, inserindo as regiões de ocorrência dessas palmáceas na geopolítica de produção de biocombustíveis (biodiesel, etanol e carvão vegetal), adubos e rações. "O projeto reforça as pesquisas com o babaçu, o tucumã, o inajá e a macaúba", diz o líder do Propalma e pesquisador da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso.



As ações, que têm o apoio financeiro da Finep, serão desenvolvidas em todas as regiões do País, especialmente nos estados do Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima.



O chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães salienta a necessidade de conciliar espécie e território. Para executar o Propalma, as quatro palmáceas foram escolhidas em função do potencial produtivo de óleo e energia, por serem nativas e adaptadas às condições edafoclimáticas de diversos biomas brasileiros, além de serem matérias-primas potenciais para a produção de biocombustíveis. "O importante em um projeto como esse é a meta científica, sempre focando em atingir os resultados proposto que podem contribuir com a inserção destas espécies na cadeia de produção de óleo", salientou Durães.

(Ascom da Embrapa Agroenergia)





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