Rumo à universalização do saneamento

A diretora-presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Seli Pena, participou na última quarta-feira, 13/4, do painel “Saneamento”, no 55º Congresso Estadual dos Municípios, em São Vicente. No painel, a diretora-presidente relatou as ações desempenhadas para que os municípios operados pela Sabesp atinjam os “300%” – 100% de abastecimento de água, 100% de coleta de esgoto e 100% de tratamento de esgoto nas áreas regularizadas.


Ela ressaltou que o maior desafio da companhia é atingir a universalização dos serviços de saneamento na Região Metropolitana de São Paulo, onde vivem 20 milhões de habitantes e onde há uma urbanização desordenada, com muitas favelas e áreas de mananciais invadidas. “Mas temos um compromisso de atingir a universalização até o final desta década”, afirmou Dilma Pena.


Nos 364 municípios atendidos pela Sabesp em todo o Estado, o atendimento com água tratada, coleta e tratamento de esgoto é superior à media nacional e 141 cidades já estão universalizadas, ou seja, têm 100% de atendimento desses serviços. Nas demais localidades, a Sabesp atende 99% da população com rede de água; 81% com coleta de esgoto; e 75% com tratamento de esgoto.


A meta da companhia é atingir nos próximos sete anos, até 2018, a universalização em todas as cidades onde a companhia atua. Aos municípios que não são atendidos pela Sabesp, Dilma Pena disse que a Sabesp está empenhada em prestar quaisquer colaborações para que a universalização seja atingida. “Não precisamos ter a concessão integral para auxiliar o município. Podemos ajudar da forma que o poder público permitir.”


Para alcançar seus objetivos nos municípios onde atua, a companhia expandiu o atendimento à população nos últimos quatro anos:


- levou água a mais 900 mil pessoas;
- coleta de esgoto a mais 1,5 milhão de cidadãos; e
- tratamento sanitário a mais 3,3 milhões de habitantes.






Em 2010, os investimentos atingiram valor recorde de R$ 2,2 bilhões, somando R$ 6,9 bilhões desde 2007.


Outra medida importante foi a redução de perdas de água em mais de 18% nos últimos quatro anos: de 32% para 26%, possibilitando atender mais pessoas com o mesmo volume produzido e, ao mesmo tempo, evitar desperdício de um bem natural cada vez mais escasso. O volume de água que deixou de ser perdido é suficiente para abastecer 630 mil habitantes por ano. A meta para 2019 é chegar a perdas de no máximo 13%, índice compatível com os melhores padrões internacionais.


Para alcançar a universalização, a Sabesp investe em programas estruturantes, que facilitam o planejamento e a captação dos recursos, como o Projeto Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo, e o Onda Limpa, no Litoral. Na Baixada, o investimento até o final deste ano somará R$ 1,4 bilhão.

Fonte: http://site.sabesp.com.br





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