CTI lança pedra fundamental de novo parque tecnológico

Data: 21/03/2011

No final da tarde desta quarta-feira (16), no campus do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI/MCT), em Campinas, estiveram reunidas autoridades do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), empresários, pesquisadores e representantes de instituições de pesquisa de Campinas e região para o lançamento da Pedra Fundamental do Parque Tecnológico CTI-Tec. O complexo terá 5000m2, financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), receberá um investimento de mais de R$ 15 milhões e tem o objetivo de viabilizar a sinergia entre empresas e entidades de pesquisa que atuem em setores tecnológicos de ponta a realizarem trabalhos em parceria com o CTI.



Com cinco edifícios, estima-se que a Fase 1 do projeto possa abrigar até 16 empresas. O cronograma de obras prevê a conclusão das obras no primeiro trimestre de 2012. Os editais para que as empresas interessadas possam integrar o parque já estão sendo elaborados e serão publicados ainda em 2011. Conduzir projetos de P&D&I em parceria com o CTI será uma das condições primordiais para que as empresas se instalem no CTI-Tec.



Virgílio Almeida, Secretário de Política de Informática do MCT, apontou a importância da criação de um parque tecnológico em uma unidade de pesquisa do Ministério, lembrando que diferentemente das universidades, as instituições tecnológicas possuem maior integração com a indústria e o setor produtivo.



Já Jacobus Swart, diretor do CTI, ressaltou que o CTI-Tec promoverá um ecossistema favorável à inovação. "Vamos trabalhar conjuntamente com as empresas aqui instaladas, trocando informações que agregarão conhecimento ao instituto, e desenvolvendo produtos finais de alta tecnologia para a indústria".



O CTI e a indústria

O CTI apoia diversas pequenas e médias empresas nacionais, por meio de prestação de serviços tecnológicos e de transferência de conhecimento técnico-científico. Em 2010, o centro interagiu com 135 empresas, realizando 635 serviços tecnológicos nas áreas de prototipagem rápida, análise de falhas e ensaios de confiabilidade em hardware, reparos e retrabalhos de displays, melhoria de processo e qualidade de software, aplicação de benchmarking industrial e produção de máscaras litográficas. Cabe destacar que todos os projetos junto ao CTI contam com o apoio na área de propriedade intelectual através da Coordenação de Inovação Tecnológica.



Campinas Tecnológica

O CTI-Tec será o terceiro Parque Tecnológico de Campinas, que já conta com um já existente no CPqD e outro também em construção na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A região metropolitana da cidade é rica em universidades, instituições de pesquisa e indústrias de tecnologia. Campinas, isoladamente, é responsável por 1% do PIB brasileiro e responde por aproximadamente 15% de toda a produção científica nacional.



A região concentra cerca de um terço da produção industrial do estado de São Paulo, com destaque para as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico, sendo considerado a capital do Vale do Silício Brasileiro. Os 19 municípios da Região Metropolitana de Campinas abrigam mais de 10.000 empresas de médio e grande porte. O pólo petroquímico de Paulínia, a poucos quilômetros de Campinas, é o maior do Brasil. Outra grande vantagem estrutural é o Aeroporto de Viracopos, o maior aeroporto de carga de importação/exportação da América Latina.

(Assessoria de Comunicação do CTI)





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