Sabesp e Abrafati assinam parceria para educação ambiental de pintores

Data: 20/01/2011

Sabesp e Abrafati assinam parceria para educação ambiental de pintores


A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) assina hoje (20/01) um termo de cooperação mútua com a Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta) para orientar os pintores profissionais e amadores em relação ao descarte dos águas geradas na lavagem de pincéis, brochas, rolos e bandejas com restos de tinta à base d’água.

Intitulada "Pintou limpeza! Não vamos deixar pintar sujeira nos rios!", a parceria quer evitar que o descarte seja feito indevidamente nas galerias de águas pluviais via bueiros e bocas-de-lobo, chegando a rios e córregos. O correto é que os resíduos provenientes da limpeza dos instrumentos seja descartado na rede de esgoto, de onde seguem para as ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) da Sabesp.

A empresa será responsável pelo conteúdo técnico voltado à educação ambiental e sanitária, com campanhas de divulgação, inclusive por meio do Programa “Agente da Gente” (rede de agentes que atuam em comunidades de baixa renda), além de estabelecer esta boa prática entre empreiteiras nas obras e serviços de manutenção, por meio de cláusulas contratuais.

Por sua vez, a Abrafati incluirá o tema em seu programa de capacitação de pintores, conscientizando-os a fazer o descarte correto. A associação colaborará ainda divulgando a ação às empresas fabricantes de tinta para que a informação chegue ao varejista. Pretende-se também desenvolver novo padrão de rotulagem para as lata para que tragam instruções sobre o descarte correto. Futuramente isto poderá ser estendido aos fabricantes de apetrechos de pintura.

Segundo Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da presidência da Sabesp, a assinatura do termo de cooperação mútua vai ao encontro de outras ações da companhia voltadas à preservação dos corpos d’água. “A parceria com a Abrafati colabora com outros programas como o Córrego Limpo, realizado na Região Metropolitana de São Paulo, e o Canal Limpo, desenvolvido no litoral – ambos voltados à despoluição dos rios, córregos, lagos e represas”, diz Morgado.



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