Assim como em outras capitais, medidor individual de água pode ser tornar obrigatório em Salvador

Data: 04/11/2008

Assim como em outras capitais, medidor individual de água pode ser tornar obrigatório em Salvador


Apesar dos resultados positivos da medição individual, muita gente ainda esbarra na falta de informação e no alto custo de implantação do sistema no padrão exigido pela Embasa, a concessionária para o fornecimento de água no Estado. "Dentre os nossos clientes, quando a medição é individual, quem administra esta cobrança é o condomínio", informa Jean Carvalho, gerente-geral de expansão da Apsa – empresa que administra 110 condomínios em Salvador.

De acordo com ele, as construções mais novas são entregues aos moradores com a estrutura necessária para a medição individual, em alguns casos até o relógio já está instalado, mas o envio da conta individual, ele diz desconhecer na cidade. "De longe, esta é a forma mais justa de fazer a cobrança, mas não temos qualquer informação sobre a concessionária emitir contas individuais", disse.

A assessora de marketing comercial da Embasa, Lícia de Freitas, explica que todo condomínio tem condições de implantar a medição individual. Ela é instalada em condomínios verticais e horizontais de todos os portes. “A Embasa define o padrão técnico e a obra é custeada pelos condôminos”, esclarece.

Em edifícios com até quatro pavimentos ou condomínios de até 20 casas, são instalados medidores individuais na entrada, onde o técnico faz a leitura de forma tradicional. Quando há mais apartamentos, um aparelho instalado na portaria faz a leitura remota dos medidores, que são colocados em cada porta, os dados são fornecidos aos técnicos de medição na portaria. “A Embasa não tem autorização de entrar em áreas privadas, daí a necessidade do medidor remoto nas portarias”, explica Lícia.

Nos dois casos, o medidor coletivo do condomínio continua funcionando. Dele é feito o controle sobre o consumo de água do condomínio e subtraídos o consumo dos apartamentos para o cálculo sobre o uso de água nas áreas comuns. “Quando o consumo da área comum sobe muito, os moradores passam a fiscalizar mais e fica mas fácil identificar vazamentos”, comenta a assessora da Embasa.



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