Aterros sanitários de pequeno porte terão licenciamento ambiental simplificado

Data: 31/10/2008

Aterros sanitários de pequeno porte terão licenciamento ambiental simplificado


Segundo o Ministro Carlos Minc a decisão é um grande passo para acabar com o lixão nos municípios brasileiros. "O lixão agride o lençol freático, o corpo hídrico, o solo, as pessoas, contamina crianças, contamina animais, o mais importante é acabar com eles", defendeu Minc.

Ele afirmou ainda que o Ministério do Meio Ambiente tem uma política de apoio a aterros consorciados e estimula a transformação do gás metano emitido pelos aterros em energia renovável. "Essa vai ser uma política obrigatória. Não vai haver mais financiamento para aterros sanitários que não capturarem o gás metano gerado pelo lixo para convertê-lo em energia", afirmou.

O texto aprovado define os critérios e as diretrizes necessárias para viabilizar a correta destinação dos resíduos urbanos em aterros sanitários. O município interessado em implementar um aterro terá de seguir algumas exigências, como construir vias de acesso ao local com boas condições de tráfego ao longo de todo o ano, respeitar as distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental e normas técnicas relativas a aglomerados populacionais e usar áreas que garantam a implantação de empreendimentos com vida útil superior a 15 anos.

Flávia Mourão, representante da Associação Nacional de Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (Anamma-Sudeste), também concorda que a medida beneficiará muitos municípios pequenos que hoje precisam recorrer a lixões para depositar os resíduos. "Com os aterros, os municípios vão ter melhores condições ambientais e de saúde, já que eles têm um preparo do terreno, o lixo é compactado e misturado com terra, coisa que não acontece com os lixões", disse.




< voltar