Brasil consolida posição entre os líderes mundiais na reciclagem de PET

Data: 27/10/2008

Brasil consolida posição entre os líderes mundiais na reciclagem de PET


A quantidade de PET que teve a destinação correta em 2007 corresponde a 53,5% das 432 mil toneladas de novas embalagens consumidas. Os números reforçam a posição de liderança do Brasil no setor, entre as nações que não dispõem de sistemas eficazes de coleta seletiva. No ano passado, por exemplo, os índices de reciclagem do México e da Europa foram, respectivamente, de 15% e 40%.

Recicladores continuarão investindo - Os números da pesquisa feita pela Abipet também demonstram que a indústria da reciclagem de PET constitui um setor consolidado e em expansão. A grande maioria das recicladoras ouvidas está concentrada em empresas com mais de cinco anos de atuação, capazes de processar entre 100 e 500 toneladas por mês.

Dessas empresas, 74% disseram que o mercado de reciclagem de PET melhorou ou permaneceu estável em 2007. Esse fato levou 64% das entrevistadas a afirmar que continuarão investindo na ampliação de suas unidades, apesar do Brasil já contar com capacidade instalada total de 269 mil toneladas anuais, acima das 231 mil toneladas recicladas no ano passado.

“Os números indicam que o caminho natural do PET é a reciclagem. Mas ainda faltam políticas públicas consistentes que promovam a coleta seletiva do lixo nas cidades”, afirma o presidente da Abipet, Alfredo Sette. O executivo lembra que, apesar do crescimento da reciclagem nos últimos 14 anos, o setor é capaz de reciclar um volume 30% superior ao atual, sem a necessidade de qualquer investimento.

“Isso mostra que a indústria está pronta para absorver eventuais aumentos superiores aos que foram verificados até o momento. Ao contrário do que pode parecer, existe falta de PET para ser reciclado no mercado”, conclui o executivo.




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