Sul e Sudeste registram melhores índices de acesso à rede de esgoto
Contabilizando ainda a população urbana que possui coleta de esgoto por fossa séptica, o percentual de cobertura por soluções consideradas minimamente adequadas de esgoto sobe para quase 81%.
As Regiões Sul e Sudeste conseguiram as melhores taxas, superiores e 85%. O Nordeste e o Norte ficaram com 68,4% e 64%, respectivamente. Já a Região Centro-Oeste, no quesito esgotamento sanitário do tipo rede geral de esgoto ou fossa séptica, apresentou, de acordo com a pesquisa, a pior performance pouco mais de 52% da população possui saneamento adequado.
Todas as regiões brasileiras apresentaram um crescimento percentual maior que a média anual entre 2001 e 2006 mas as desigualdades urbanas entre as regiões, segundo o estudo, permanecem em patamares elevados. A melhora nos indicadores, segundo o Ipea, reflete a maturação e a ampliação de investimentos em esgotamento sanitário ocorridos nos últimos cinco anos em todo o país, o que permitiu ampliar os serviços de rede de esgoto para 5,9 milhões de pessoas na área urbana e 337 mil na zona rural apenas em 2007.
Com o aumento substancial no montante de recursos destinados a saneamento básico previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) R$ 40 bilhões entre 2007 e 2010 é de se esperar que os indicadores de esgoto venham a apresentar melhorias ainda mais significativas nos próximos anos, afirma a pesquisa.
Entretanto, o levantamento destaca as desigualdades de investimento quando comparadas as grandes cidades e o campo. Dados da Pnad apontam que 22% da população rural reside em domicílios que ainda não possuem nenhum tipo de sistema de coleta de esgoto e 54,3% recorrem a soluções inadequadas como fossas rudimentares, valas e o despejo do esgoto diretamente em rios, lagos e mares.
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