Moradores denunciam lixo e esgoto na Reserva do Itapiracó

Segundo Maria Rosa Santos, que mora no Cohatrac IV há oito anos, pessoas de áreas próximas e mesmo de outros bairros, além de grandes empresas, eliminam rejeitos na Reserva do Itapiracó. “O cheiro é horrível e incomoda todo mundo. Pessoas que têm problemas de saúde são as mais afetadas. Abandonam animais mortos, restos de móveis e eletrodomésticos, enfim, todo tipo de lixo”, declarou a moradora.

Ainda de acordo com Maria Rosa Santos, o problema é maior no trecho da reserva que fica próxima ao cruzamento da rua 31 do Cohatrac IV com a avenida Joaquim Mochel. “Nesse ponto, a cerca de arame que isola a reserva tem uma abertura e moradores do bairro e de outras localidades aproveitam para jogar lixo”, observou Maria Rosa Santos.

A moradora informou também que, raramente, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vão ao local. “Há uns dias, quando uma agente do Ibama flagrou e autuou um pessoal da fábrica Merck despejando rejeitos aqui, foi uma das únicas vezes em que vi o pessoal do instituto por perto. Mesmo depois da autuação, continuam a jogar lixo e não vi mais o pessoal do Ibama por aqui ”, complementou Maria Santos.

A moradora informou que, na mesma avenida Joaquim Mochel, um esgoto estourado, na mesma imediação da reserva onde depositam rejeitos, causa transtornos aos moradores. “A água suja atrai ratos e baratas e infesta o ambiente com o mau cheiro. Há seis meses, o bueiro estava sem tampa, mas há 20 dias o encanamento estourou e estamos com esse problema. Já reclamamos à Caema, mas sem retorno”, finalizou Maria Santos.



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