Grupo gestor executa plano de recuperação de bacia em Arapongas
Os produtores têm até o dia 15 de novembro para voluntariamente apresentarem informações sobre a presença desses produtos em suas propriedades sem qualquer punição. As informações serão concentradas na Defesa Civil. Depois, uma comissão formada por órgãos ambientais vai providenciar a retirada dos agrotóxicos e a destinação para um local adequado.
No período da tarde de sexta, o grupo gestor e o promotor de Meio Ambiente, Elcio Sartori, reuniram-se com os representantes comerciais de agrotóxicos da região para reforçar a responsabilidade sobre o uso desses produtos, uma vez que análises de água pós-chuva apontam a presença de agrotóxicos no manancial. Participaram cerca de 30 representantes comerciais.
Além disso, em muitas propriedades foram encontradas embalagens de agrotóxico dispostas de maneira irregular. Segundo o chefe do Departamento de Tecnologia de Saneamento da Suderhsa, Rui Leão Mueller, o Paraná tem um sistema de recolhimento de embalagens que atinge 97% do produto vendido. O material antigo também vai ser recebido. Existe uma central em Cambé que atende toda a região, disse. A Emater vai desenvolver na Bacia o Programa de Manejo Integrado de Pragas, que prevê o uso de produtos menos agressivos ao meio ambiente.
No dia 7 de novembro, haverá uma reunião no Ministério Público com os produtores rurais para que eles sejam envolvidos no trabalho de recuperação e proteção da Bacia. Segundo a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, a recuperação da Bacia só terá êxito com o comprometimento dos agricultores. Esse é o grande desafio, conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental para que toda a população tenha a garantia de qualidade da água do manancial de abastecimento público.
< voltar