Mais agilidade na construção de PCHs, propõe Comitê de Barragens

Data: 07/05/2010

Mais agilidade na construção de PCHs, propõe Comitê de Barragens


O Brasil precisa superar com rapidez os entraves que atrasam a construção de hidrelétricas e de PCHs (Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas). A avaliação é do vice-presidente do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), Fabio De Gennaro Castro (foto). “No caso das PCHs, se forem implementados os projetos em análise agregaríamos mais 1,6 mil MW à matriz energética do País”. Coordenador da Comissão Organizadora do VII Simpósio sobre PCHs, que acontece na próxima semana em São Paulo, Castro lembra que se trata, neste caso, de “energia limpa, renovável, que gera créditos de carbono”. O vice-presidente do CBDB aponta também que as PCHs estão próximas aos centros consumidores – o que reduz substancialmente os investimentos em linhas de transmissão. Se comparada às usinas térmicas, a hidrogeração não produz gases de efeito estufa, aponta o engenheiro. Promovido pelo CBDB (Comitê Brasileiro de Barragens), o VII Simpósio sobre PCHs acontece entre os dias 11 e 13 de maio, no Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo. Fabio De Gennaro Castro pode falar à imprensa sobre o tema – contatos com Helvio Falleiros pelos tel. (11) 2578-5401 // 8175-9062. Cem mil megawatts é o potencial de geração de energia elétrica hoje disponível no país. Especialistas estimam em 5% ao ano o crescimento do consumo na próxima década. Para atender a essa demanda, será necessário ampliar a capacidade de geração de energia para 163 mil megawatts em 2020 e para 265 mil megawatts em 2030. Diante deste cenário de crescimento, o setor voltou a atrair investidores, projetistas e construtores de obras de infraestrutura. O que se quer agora é explorar o potencial de geração hidrelétrica ainda inexplorado – seja de grandes centrais, seja de Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas, foco do VII Simpósio de PCHs, evento promovido pelo CBDB (Comitê Brasileiro de Barragens), que acontece entre os dias 11 e 13 de maio, no Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo.

“Estamos falando de energia limpa, renovável, que gera créditos de carbono. Comparada à geração termelétrica, que produz gases de efeito estufa, a hidreletricidade mostra amplamente as suas virtudes, visíveis para técnicos e para leigos”, afirma Fabio De Gennaro Castro, vice-presidente do CBDB e coordenador da Comissão Organizadora do 7PCH. “O mundo admira e até mesmo inveja a composição de nossa matriz energética, cuja liderança cabe à hidreletricidade”. Saiba mais sobre o Simpósio.

Investidores, projetistas, construtores e outros especialistas em barragens estarão reunidos em São Paulo, durante três dias de maio, para discutir temas relevantes para a geração de energia, como inovações e qualidades técnicas dos empreendimentos de PCHs, regimes contratuais e formas de contratação de obras, segurança e desempenho de obras e marco legal e licenciamento ambiental. Entre os especialistas presentes no 7PCH estarão representantes de empresas como a Cesp, Copel, Eletrobras entre outras.

“Estamos convencidos de que o VII Simpósio de PHCs, promovido pelo CDBD com o apoio das mais expressivas companhias do setor, será um grande sucesso. O momento de sua realização é extremamente oportuno devido à expansão do setor elétrico”, afirma Fabio De Gennaro Castro. “Além disso, é uma ótima oportunidade para reunir especialistas em energia elétrica e trocar experiências”.

Os organizadores do VII Simpósio sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas pretendem fazer do evento o palco principal de discussões focadas no tema PCHs. O evento, que se repete a cada dois anos, deve reunir 800 participantes entre os dias 11 e 13 de maio, no Centro Fecomercio de Eventos, na rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo.

Portal do Meio Ambiente


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