SP: Laboratório móvel agiliza controle da qualidade das águas no Alto Mogi
Depois de passar por adaptações para receber os equipamentos, o laboratório começou a operar na primeira semana de outubro. Falta, ainda, instalar um gerador de eletricidade e um refrigerador, o que vai facilitar o trabalho de monitoramento na bacia do Alto Mogi, hoje realizado em carro comum e utilizando caixas de isopor para a conservação das amostras de água e efluentes.
Hoje, é um veículo para coletas, que oferece mais conforto para o técnico, mas vai ser transformado em um verdadeiro laboratório móvel para a realização de análises em campo, diz Evandro Gaiad Fischer, gerente da agência de Pirassununga. Com isso, será possível avaliar o teor de oxigênio dissolvido, condutividade, pH, temperatura, turbidez e outros parâmetros, inclusive profundidade e vazão, fundamentais em episódios de lançamento de cargas orgânicas, facilitando a identificação das fontes, conclui.
Para isso, os técnicos da agência vão se reunir com os colegas dos laboratórios descentralizados de Ribeirão Preto e de Limeira (que possui um veículo similar), que atendem a região, para definir os parâmetros a serem analisados em campo, bem como a descrição dos equipamentos a serem adquiridos.
A aquisição do veículo estava previsto no Projeto Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI-9, desenvolvido em conjunto com o comitê de bacia, com investimentos de R$ 423 mil, dos quais R$ 138 mil no laboratório móvel. O projeto permitiu, entre outros resultados, a expansão da rede de monitoramento da CETESB na região, que passou de quatro para 36 pontos, abrangendo também os rios tributários do Mogi-Guaçu.
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